Suspeito de agressão a cachorro é preso sem fiança em Goianira

cachorro

Um homem foi preso em flagrante sem direito a fiança por suspeita de ter agredido o próprio animal de estimação em Goianira. Agentes da Polícia Civil (PC) chegaram ao local após receberem diversas denúncias anônimas. O cachorro estaria sendo maltratado há anos, de acordo com vizinhos.

 

O cachorro apresentava ferimentos nas duas orelhas, estava com coleira bastante apertada e mancava por provável lesão óssea. O problema na pata teria sido causado por um cabo de rodo. Além disso, ele era mantido preso a uma curta corrente de aço que o expunha ao sol.

 

O tutor do cachorro e autor do crime foi autuado em flagrante e o animal depositado a um familiar do autor, que não reside no mesmo local e que se dispôs a procurar tratamento veterinário para o cão. O homem foi conduzido para um presídio em Trindade, enquanto aguarda os desdobramentos do Poder Judiciário.

 

A pena para  abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos aumentou há cerca de três anos. A condutas é punida com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. O crime não permite o arbitramento de fiança pela autoridade policial.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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