Suspeito de ameaçar ex-companheira é preso em Goiatuba

Nesta quarta-feira (26), a Polícia Civil de Goiatuba prendeu Abadia dos Santos Silva Couto,  de 50 anos. O homem foi autuado em flagrante pelo crime de ameaça, com as diretrizes da Lei Maria da Penha. O delito foi cometido contra a ex-mulher dele, V.C.S, de  43 anos, que já sofria agressões por parte do ex-companheiro.

Segundo as investigações, V.C.S fugiu de Canaã dos Carajás, no Pará, e chegou a Goiatuba, onde se escondeu, há poucos dias. Mesmo com a distância, Abadia dos Santos continuou a proferir ameaças contra ela por telefone. Não há registros de denúncias feitas anteriormente, pelo fato de eles serem de outro Estado.

O autor estava em Goiatuba desde terça-feira (25) perseguindo vítima, e armou uma emboscada para encontrá-la, mas foi visto e denunciado por um sobrinho da ex-companheira. A Polícia Civil localizou o autor em um hotel da cidade. Ele foi levado para a Unidade Prisional de Goiatuba, onde aguarda decisão do judiciário, que deve sair ainda hoje.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp