Suspeito de aplicar golpe do “novo número” é preso 2h após praticar crime

Suspeito de aplicar golpe do “novo número” é preso 2 horas depois de praticar crime

Suspeito de aplicar golpe do “novo número” é preso 2h após praticar crime

Nesta quinta-feira, 14, um homem de Brasília (DF) foi vítima do “golpe do novo número” e teve o prejuízo de R$ 2,4 mil. O suspeito de ter praticado o golpe se passou por um parente em conversa por aplicativo de mensagem instantânea e induziu a vítima a um erro, fazendo ela transferir um PIX. 

Após pouco tempo, a vítima percebeu ter caído em um golpe e procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que trocou informações com o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), de Caldas Novas, e com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO)

A investigação identificou o recebedor do valor transferido: um homem de 24 anos, morador de Caldas Novas. O valor da transferência foi sacado em uma agência bancária da cidade, às 11h45. Com essas informações, foi possível efetuar a prisão do suspeito e recuperar o valor sacado em apenas duas horas depois do crime ter sido praticado.

Ao ser interrogado, o suspeito declarou à Polícia Civil que recebeu o dinheiro de um conhecido e que receberia 30% do valor por ter “emprestado” sua conta para fazer a transferência. Segundo o delegado do Geic de Caldas Novas, Tiago Fraga Ferrão,  se o suspeito for condenado pelo crime de fraude eletrônica e por estelionato virtual, a pena pode variar entre 4 e 8 anos de detenção em regime fechado. 

“Na oportunidade, fica bem claro que o estado de Goiás não tolera a atuação criminosa e a Polícia Civil reitera o seu compromisso com a sociedade e com o cidadão de bem em coibir e reprimir a prática de qualquer indivíduo”, declara o delegado. A Polícia segue as investigações do caso a fim de identificar outros envolvidos no golpe. 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos