Suspeito de arrastar cachorro amarrado a moto é preso, em Inhumas

Um homem foi preso suspeito de amarrar um cachorro à moto e arrastá-lo pelas ruas, em Inhumas. Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que o homem também golpeou o animal com uma picareta. As agressões teriam tido início após o cachorro ter sujado a área da casa em que o homem mora.

A prisão foi possível após uma denúncia registrada pela PM no sábado, 24. As equipes policiais encontraram o suposto autor das agressões às margens da GO-070, na saída da cidade. Segundo a corporação, o suspeito foi preso quando estava prestes a abandonar o animal machucado em uma mata. Os policiais constataram que o cão estava vivo e chamaram o Corpo de Bombeiros e o Batalhão Ambiental.

O animal foi socorrido pelos bombeiros e levado a uma clínica veterinária. Apesar do resgate, o cachorro não resistiu aos graves ferimentos e morreu na manhã deste domingo, 25. Segundo a PM, o homem foi preso em flagrante por maus-tratos a animais e encaminhado a Polícia Civil da cidade.

A lei que determina a punição para maus-tratos a animais foi alterada há cerca de um mês e, agora, a pena passou de três meses a um ano de reclusão, além de multa, para dois a cinco anos de reclusão mais multa e proibição de guarda do animal.

*As imagens registradas por testemunhas são fortes e, por isso, a equipe do Diário do Estado decidiu não divulgar as cenas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp