Suspeito de assalto em Manaus, morto pela polícia, exibia armas em favela do RJ

Morto em confronto com a polícia, suspeito de assalto a shopping em Manaus
ostentava armas em favela do RJ

Ele foi o segundo suspeito envolvido no assalto a ser morto em confronto com a
polícia. A intervenção ocorreu na manhã desta sexta-feira (3), em um galpão no
bairro Cidade de Deus, Zona Norte da capital.

O jovem identificado como João Vitor Melgaço Garcia Leandro, de 22 anos, era suspeito de participar do assalto à joalheria do Manauara Shopping e acabou sendo morto em um tiroteio com policiais civis em Manaus. Natural do Rio de Janeiro, ele exibia fuzis e armamentos pesados em postagens nas redes sociais enquanto estava em uma favela carioca, conforme mostrado nas imagens divulgadas.

O confronto se deu durante a manhã da última sexta-feira (3), em um galpão no bairro Cidade de Deus, na Zona Norte da capital do Amazonas.

Em uma das postagens em suas redes sociais, um vídeo mostra o suspeito de costas segurando uma metralhadora, ao som de uma música com a letra “Vai ficar nessa vida aí até quando?” e a resposta “Até morrer”.

Segundo informações da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), João Vitor trocou tiros com os policiais durante a operação e acabou sendo atingido, não resistindo aos ferimentos. No mesmo operação, uma mulher de 22 anos foi detida em flagrante por posse de entorpecentes, e uma arma de fogo foi apreendida no local, sem revelar ainda se ela tem conexão com o assalto à joalheria no shopping.

João Vitor foi o segundo suspeito envolvido no assalto a ser morto em confronto com as autoridades. Anteriormente, no dia 18 de dezembro, Cláudio Dias, também de 22 anos, faleceu após resistir à tentativa de prisão em um ramal na rodovia BR-174.

Durante as diligências, seis pessoas relacionadas ao assalto ao shopping foram presas até o momento. As prisões ocorreram em datas distintas, sendo três em 16 de dezembro, uma em 18 de dezembro e a quinta em 19 de dezembro, em meio a uma ação policial. O primeiro suspeito detido, Clenilton Lima, de 34 anos, foi encontrado tentando se esconder em uma área de vegetação na praça de alimentação do centro comercial, com a apreensão de quatro relógios que a polícia supõe terem sido roubados de uma loja durante o crime.

Além disso, as autoridades confirmaram a identificação de pelo menos seis pessoas com envolvimento direto no assalto ou auxiliando logisticamente os envolvidos. O delegado geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, ressaltou que o inquérito prosseguirá para comprovar que os suspeitos formam uma organização criminosa, e não apenas um grupo envolvido em uma única atividade ilícita, considerando o histórico criminal dos envolvidos em diferentes estados do país.

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Investigação de morte de cavalo por intoxicação em chácara de Manaus

Nova morte de cavalo em chácara de Manaus é investigada por suspeita de intoxicação

Segundo a Adaf, a principal hipótese é que o equino tenha sido envenenado por feno contaminado, mesma suspeita que levou à investigação das mortes de outros nove animais no Haras Nilton Lins recentemente.

A morte de um cavalo em uma chácara no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, está sendo investigada pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf) por suspeita de intoxicação alimentar. O animal, conhecido como “Lampião”, apresentou sintomas neurológicos antes de falecer nesta segunda-feira (6). A principal hipótese é que o equino tenha sido envenenado por feno contaminado, mesma suspeita que levou à investigação das mortes de outros nove animais no Haras Nilton Lins recentemente.

Conforme a Adaf, veterinários e técnicos iniciaram na manhã desta segunda-feira uma investigação epidemiológica sobre a morte do cavalo “Lampião”. Foi coletado material biológico — como cérebro, cerebelo, tronco encefálico e fragmento de medula espinhal — para análises laboratoriais. A Agência pontuou que objetivo é descartar doenças de notificação obrigatória, que precisam ser investigadas pelo Serviço Veterinário Oficial, executado no Amazonas pela Adaf.

O coordenador do Programa de Sanidade dos Equídeos no Estado do Amazonas, da Gerência de Defesa Animal (GDA) da Adaf, Antônio Jorge Mattos, explicou que o procedimento é necessário para diagnóstico diferencial relativo a doenças infecciosas capazes de provocar sintomatologia nervosa (neurológica) em equídeos. “Lampião” apresentou os primeiros sintomas, como prostração, fraqueza, andar cambaleante e salivação excessiva, e morreu na manhã desta segunda-feira.

Mãe de dono de cavalos relata mortes por suspeita intoxicação em haras de Manaus. Nove cavalos morreram no Haras Nilton Lins, em Manaus, neste domingo (5), após a confirmação de mais seis mortes por suspeita de intoxicação alimentar. Outros animais estão gravemente doentes, e um apresenta quadro crítico. Os cavalos foram encontrados mortos pela manhã, e a causa provável é a ingestão de uma toxina, com sintomas semelhantes aos do botulismo. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) está investigando o caso.

Donos de cavalos encontrados mortos no Haras Nilton Lins denunciaram que os animais foram enterrados de forma inadequada no próprio terreno onde viviam. Imagens mostram os corpos sendo deixados no local e enterrados com o auxílio de tratores. Priscila Meneses, mãe de um jovem dono de dois cavalos do haras, relatou que os corpos foram enterrados irregularmente e foi informada de que a intoxicação teria sido coletiva. O DE questionou o Haras Nilton Lins sobre o processo de enterro dos animais, mas a instituição afirmou não ter informações sobre o descarte dos corpos.

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