As autoridades ainda investigam os motivos pelos quais o agressor atropelou vários pedestres na calçada da ponte de Westminster, diante do Big Ben, e depois esfaqueou um policial que impediu sua entrada na sede do Parlamento, antes de ser morto a tiros pelos agentes. A principal hipótese é que ele tenha agido sozinho e se inspirado no terrorismo internacional.
Um dia após o atentado que deixou quatro mortos e 40 pessoas feridas em Londres, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou ante o Parlamento que o país “não está com medo”. A premier disse que o autor era britânico e já tinha sido investigado por relação com terrorismo.
A polícia privilegia a pista do “terrorismo islamita”. Mais cedo, oito pessoas foram detidas em seis residências por suspeita de vínculos com o atentado. De acordo com Mark Rowley, comandante da unidade antiterrorista da Scotland Yard, as investigações acontecem em Londres, Birmingham e outros pontos do país.
Este foi o ataque mais violento no Reino Unido desde os atentados suicidas de 7 de julho de 2005 em Londres, que deixaram 56 mortos, incluindo os quatro homens-bomba.