Suspeito de comandar milícia no Rio é morto a tiros em quiosque

Suspeito de comandar milícia no Rio é morto a tiros em quiosque

Sérgio Rodrigues da Costa, suspeito de comandar uma milícia na Zona Oeste do Rio, foi morto a tiros na noite do último domingo,21, em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes. Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram o momento em que o miliciano que estava acompanhado da namorada, é executado com um tiro no olho por um homem que se aproximou do estabelecimento.

Sérgio que é conhecido como “Sérgio Bomba”, estava sendo investigado por chefiar uma milícia em Sepetiba, localizada também na Zona Oeste.

Imagens Fortes:

Segundo informações do Jornal O Globo, o miliciano estaria em conflito com Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, -braço-direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, apelidado como Zinho – pelo controle da região que desde a morte de Carlinhos Três Pontes (irmão de Zinho) em 2017 passou a ser disputada. As investigações do caso seguem pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Vale destacar que ainda em 2017, Sérgio havia sido preso durante a Operação Horus, deflagrada pela Polícia Civil. Os criminosos eram investigados sobre a cobrança de taxas a moradores e comerciantes, grilagem de terras, roubo e clonagem de veículos, dentre outras práticas. De acordo com O Globo, o objetivo da ação era “desmantelar” o grupo de milicianos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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