Suspeito de comandar tráfico em Goiás e no Pará é preso, em Senador Canedo

Um integrante de uma facção criminosa atuante nos estados de Goiás e Pará e Rio de Janeiro, foi preso nesta sexta-feira, 29, em Senador Canedo. Raione Josafá Santana Coelho, também conhecido como ‘Nino’, é apontado como um dos suspeitos de comandar o tráfico de drogas e roubo de cargas, além de outras ações criminosas em Goiás e no Pará. 

De acordo com a Polícia Civil (PC), ao ser preso, o suspeito usou documentos falsos, e por isso, também deve responder pelo crime. Ele estava foragido do sistema prisional desde 16 de abril de 2020.

“Raione ostentava, em suas redes sociais, fotos consumindo substância entorpecente e portando armamento de grosso calibre e ameaçando de morte policiais, além de comandar à distância diversas ações criminosas nos estados do Pará e Goiás”, diz trecho da ocorrência que contou com a participação da PC e Polícia Militar (PM).

O investigado, conforme a PC, já foi indiciado em três inquéritos policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima.

A polícia ainda informou que a divulgação da imagem do preso foi feita para auxiliar no surgimento de possíveis novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento.

Nino estava foragido desde 2020. (Foto: Reprodução/G1)

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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