Suspeito de comandar tráfico em Goiás e no Pará é preso, em Senador Canedo

Um integrante de uma facção criminosa atuante nos estados de Goiás e Pará e Rio de Janeiro, foi preso nesta sexta-feira, 29, em Senador Canedo. Raione Josafá Santana Coelho, também conhecido como ‘Nino’, é apontado como um dos suspeitos de comandar o tráfico de drogas e roubo de cargas, além de outras ações criminosas em Goiás e no Pará. 

De acordo com a Polícia Civil (PC), ao ser preso, o suspeito usou documentos falsos, e por isso, também deve responder pelo crime. Ele estava foragido do sistema prisional desde 16 de abril de 2020.

“Raione ostentava, em suas redes sociais, fotos consumindo substância entorpecente e portando armamento de grosso calibre e ameaçando de morte policiais, além de comandar à distância diversas ações criminosas nos estados do Pará e Goiás”, diz trecho da ocorrência que contou com a participação da PC e Polícia Militar (PM).

O investigado, conforme a PC, já foi indiciado em três inquéritos policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), pelos crimes de roubo com emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima.

A polícia ainda informou que a divulgação da imagem do preso foi feita para auxiliar no surgimento de possíveis novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento.

Nino estava foragido desde 2020. (Foto: Reprodução/G1)

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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