Suspeito de crimes sexuais, funcionário público de Aragarças é preso

Suspeito de crimes sexuais, funcionário público de Aragarças é preso

Suspeito de crimes sexuais, funcionário público de Aragarças é preso

Nesta semana, um funcionário público da cidade de Aragarças, na região oeste do estado de Goiás, foi preso sob suspeita de crimes sexuais. Matheus Passos Mendes, de 27 anos, trabalhava na Secretaria de Esportes da Prefeitura da cidade, e recebeu a acusação de “se passar por mulher” para oferecer presentes em troca de sexo com um adolescente de 14 anos.

Crimes sexuais em Aragarças

Esta não é a primeira denúncia contra o servidor público de Aragarças. Em 2019, três vítimas processaram o homem também por crimes sexuais e pedofilia. Por esse motivo, a Polícia Civil (PC) apreendeu o celular do suspeito, a fim de investigar se há mais vítimas.

No caso mais recente, Matheus fingia ser uma mulher que não existe. Sob a identidade feminina, o funcionário público oferecia presentes, como celular e uma motocicleta, em troca de sexo. Além disso, enviou para o adolescente de 14 anos um vídeo contendo cenas de sexo com uma criança.

Com isso, após denúncia feita pela família do adolescente ao Ministério Público de Goiás (MPGO), a PC efetuou a prisão preventiva na última segunda-feira, 26, em Aragarças. A investigação a respeito da condura de Matheus Passos Mendes faz parte da “Operação Ísis”. Segundo a apuração, Matheus apresentou preferência por meninos entre 13 e 16 anos.

De acordo com o delegado Fábio Marques, em entrevista ao g1, o suspeito é evangélico, tem influência em Aragarças e possui envolvimento direto com jovens e práticas esportivas. Nas redes sociais de Matheus, o homem postava com frequência frases religiosas. Após a prisão de Matheus, o prefeito de Aragarças, Ricardo Galvão de Sousa, informou que o suspeito não ocupa mais um cargo público.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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