Suspeito de matar namorada grávida é preso na rodoviária enquanto se preparava para fugir
A Polícia Civil informou que Augusto Dias da Silva tentava deixar o estado menos de 24 horas após o crime, ocorrido na Rocinha, na Zona Sul do Rio. Géssica Oliveira de Souza morreu com marcas de facadas. O bebê também não resistiu.
Augusto Dias da Silva, suspeito de matar a namorada grávida de cinco meses, foi preso na noite desta terça-feira (23) na Rodoviária do Rio, na Zona Portuária, onde se preparava para fugir do estado. Segundo a Polícia Civil, ele pretendia seguir para Minas Gerais e foi capturado menos de 24 horas depois do crime.
A prisão foi realizada após uma ação de inteligência da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), com apoio operacional de policiais civis da 5ª DP (Mem de Sá). De acordo com a investigação, agentes monitoravam a movimentação do suspeito desde as primeiras horas após o assassinato.
O crime aconteceu na manhã de terça-feira, na Comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio. A vítima, Géssica Oliveira de Souza, chegou a ser socorrida por vizinhos e levada a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
Logo após o crime, equipes da DHC realizaram a perícia no local e iniciaram diligências para localizar o companheiro da vítima, apontado por testemunhas como o autor do ataque. Durante a apuração, os policiais identificaram que ele planejava deixar o Rio de Janeiro.
Os agentes conseguiram localizá-lo nas imediações do terminal e efetuaram a prisão. Em seguida, ele foi conduzido à delegacia.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acionamento para a ocorrência aconteceu às 8h52 de terça-feira. Militares do Quartel de Copacabana foram chamados para a Rua Travessa da Escada, onde encontraram a vítima já sem vida.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a paciente deu entrada na unidade sem vida e que, após avaliação médica, não houve possibilidade de salvar o feto. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com a Polícia Militar, agentes da UPP Rocinha foram acionados após a entrada da vítima em óbito no hospital. O caso é tratado como um possível feminicídio e segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital.




