Suspeito de feminicídio em Cruzeiro (SP) pagou hotel e deu carona a atirador: detalhes surpreendentes emergem da investigação da Polícia Civil

Suspeito de mandar matar ex-mulher em Cruzeiro (SP) pagou hotel e deu carona a atirador

A investigação da Polícia Civil revelou detalhes surpreendentes sobre o caso envolvendo o suspeito de mandar matar a ex-mulher em Cruzeiro (SP). Segundo o boletim de ocorrência registrado nesta segunda-feira (26), o homem teria pagado hotel e dado carona para o atirador, um jovem de 19 anos. A vítima foi identificada como Lilian Cristina Cabete, de 59 anos, assassinada a tiros no bairro Vila Crispim.

Os três homens presos por participação no crime são Nelson Pereira Batista, de 60 anos, Bernardo Henrique de Freitas, de 19 anos, e Kauan Antony Laurindo Batista, de 21 anos. Segundo o documento policial, Nelson é o ex-companheiro de Lilian e é apontado como o mandante do crime. Ele teria contratado Bernardo para executar o assassinato, com a ajuda de Kauan, sobrinho do suposto mandante.

Todos os envolvidos tiveram suas prisões em flagrante convertidas para prisões preventivas após uma audiência de custódia. Os advogados dos acusados não foram localizados para comentar o caso. O crescimento dos casos de feminicídio no estado de São Paulo tem preocupado as autoridades de segurança.

De acordo com o boletim de ocorrência, Nelson teria planejado o crime desde a semana anterior, pedindo celulares emprestados para se comunicar com os jovens envolvidos. As testemunhas afirmaram que ele contatou Bernardo e Kauan, conhecidos pela polícia mineira como criminosos. Nelson buscou Bernardo em Minas Gerais no domingo, pagamento a hospedagem com um pix em um hotel da região.

As câmeras de segurança da cidade flagraram a movimentação de Nelson no dia do crime. Ele teria deixado Bernardo no hotel em Cruzeiro e retornado ao local na madrugada do assassinato, conduzindo o jovem ao local onde Lilian foi morta. A suspeita da polícia recai sobre Nelson devido ao histórico de ocorrências envolvendo o casal.

Após uma análise minuciosa das evidências e depoimentos das testemunhas, a Polícia Civil concluiu que Nelson, com a ajuda de seu sobrinho Kauan, teria contratado Bernardo para executar o crime. O caso foi registrado como feminicídio, em meio a uma escalada da violência contra mulheres na região. O desfecho trágico dessa história choca a comunidade local e reforça a importância de medidas de proteção para vítimas de violência doméstica.

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Homem preso suspeito de assassinar jovem autista carbonizada em Taubaté: crime choca cidade

A Polícia prendeu homem suspeito de assassinar a jovem autista que foi encontrada carbonizada em Taubaté.

O homem, de 33 anos, é morador de rua e foi preso como sendo o principal suspeito de cometer o crime. Márcia Karina Gonçalves, de 25 anos, foi encontrada morta cinco dias após ter desaparecido em Taubaté (SP). Ela tinha autismo severo.

O homem, de 33 anos, foi preso nesta quarta-feira (4) como suspeito de ter matado a jovem autista Márcia Karina Gonçalves, de 25 anos, que foi encontrada carbonizada em um terreno baldio em Taubaté, no interior de São Paulo, na última quinta-feira (28).

A Polícia Civil prendeu o homem, suspeito do crime, após investigações realizadas pelo setor de homicídios da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Taubaté, que detectaram 14 processos criminais anteriores do homem por roubo, furto e tráfico de drogas.

Segundo a Deic, o homem confessou ter tido um relacionamento com a vítima por cerca de 5 dias, e admitiu ter esganado a jovem após uma discussão, resultando no pedido de mandado de prisão temporária aceito pela Justiça.

O homem permanece preso enquanto as investigações continuam em busca de mais provas do crime cometido. O corpo de Márcia Karina Gonçalves, encontrado carbonizado, foi identificado por familiares após o reconhecimento no Instituto Médico Legal.

Em entrevista recente, a mãe de Márcia Karina lamentou a perda da filha, descrevendo-a como o xodó da família. A jovem, que sonhava em ser mãe e cuidava de mais de 100 bonecas, era querida no bairro e lembrada como uma pessoa alegre e amável.

A mãe relata que Márcia estava desaparecida desde sábado, e que a família foi informada do trágico acontecimento na quinta-feira. O desejo por justiça prevalece entre os familiares, que buscam respostas para o crime brutal que vitimou a jovem autista.

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