Justiça mantém preso suspeito de incendiar banheiros químicos no centro de Brasília: ‘Sério risco à ordem pública’

Um homem de 22 anos está sendo mantido sob prisão preventiva, sem prazo definido, após ser suspeito de incendiar banheiros químicos na Esplanada dos Ministérios em um episódio que gerou uma coluna de fumaça preta perto do Supremo Tribunal Federal (STF) em dia de julgamento.

A decisão de manter o suspeito preso foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal após a realização de uma audiência de custódia nesta quinta-feira. A Polícia Civil descartou motivação política para o crime, e a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

O homem foi detido pela Polícia Militar logo após o incêndio na terça-feira e conduzido à 5ª Delegacia de Polícia, responsável pelos crimes na área central de Brasília. De acordo com as autoridades, o suspeito foi preso próximo ao local das chamas e seu comportamento foi considerado uma séria ameaça à ordem pública.

O juiz que conduziu a audiência de custódia afirmou que a conduta do homem foi extremamente grave e apresentou riscos tanto de lesão quanto de morte a pessoas presentes nas festividades, assim como exigiu o acionamento de diversos órgãos públicos para conter os danos provocados pelo incêndio.

A Polícia descartou qualquer relação do caso com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF. O incêndio teria sido provocado pela intenção de coletar metal dos banheiros químicos para trocar por drogas, de acordo com informações do delegado de plantão da 5ª DP, Sérgio Bautzer.

Em meio à investigação do caso, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou que o DF está preparado para situações como essa e que não havia riscos à segurança durante o julgamento de Bolsonaro. A situação segue sendo acompanhada pelas autoridades locais e pela Justiça para apurar todos os detalhes do incidente.

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