Suspeito de mandar assassinar Dom Phillips e Bruno Pereira é preso pela PF

Bruno Araújo Dom Phillips

O peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, foi preso pela Polícia Federal (PF)suspeito de ser o mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Crime aconteceu em junho deste ano, na região do Vale do Javari, no Amazonas. A informação foi confirmada pela PF ao Metrópoles. 

Preso por uso de documentos falsos

Colômbia é acusado de fornecer entorpecentes provenientes do Peru e da Colômbia a facções brasileiras. Ele foi preso, nesta quinta-feira, 7, por uso de documentos falsos, em Tabatinga.

Segundo informações, o narcotraficante, suspeito de matar o brasileiro e o inglês, teria se incomodado com a atuação do indigenista Bruno, que já apreendeu barcos e peixes que pertenciam à quadrilha governada por ele. O lucro da pesca ilegal de pirarucus e tracajás, espécie parente da tartaruga, seria um meio de lavar o dinheiro do narcotráfico. 

Colômbia foi detido ao prestar depoimento e negou a participação nos crimes. A PF dará uma coletiva na manhã desta sexta-feira, 8, para dar mais detalhes do caso. Ele teria ainda ligação ainda com os dois irmãos presos pela Polícia Federal: Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Um tio de Amarildo, que atua como líder comunitário, também é apontado como ‘’funcionário’’ de Colômbia. 

Dom e Bruno foram executados a tiros em 5 de junho na reserva indígena Vale do Javari. Amarildo, de 41 anos, e Oseney, de 41 anos, estão presos acusados de participarem do crime. 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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