Suspeito de mandar matar pecuarista em São Miguel do Araguaia é solto

Cacildo Amaral, de 70 anos, é ex-sogro do pecuarista Agno Rainere, e principal suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário rural, que tinha 42 anos. Depois de ser preso no dia 4 de novembro, foi solto após um pedido de habeas corpus deferido pelo juiz substituto Wilson Satafle Faiad.

Os outros cinco suspeitos de participar do homicídio ainda estão presos. O juiz argumentou que não há razões pra que o investigado continue preso, já que tem bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito.

A defesa do sogro, em nota, negou o envolvimento do cliente no caso. “Ele lutará para mostrar que não tem qualquer relação com o crime”. A nota também salienta que Cacildo está disposto a contribuir com as investigações da polícia, e que condena essa atitude.

Agno foi morto a tiros em seu local de trabalho, no dia 30 de setembro. A Polícia Civil acredita que o crime tenha sido motivado por um processo de divórcio. Entre os presos, estão suspeitos de interceptar o crime, e de serem contratados para matar. O sogro, que agora está em liberdade, é investigado como mandatário.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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