Suspeito de mandar matar pecuarista em São Miguel do Araguaia é solto

Cacildo Amaral, de 70 anos, é ex-sogro do pecuarista Agno Rainere, e principal suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário rural, que tinha 42 anos. Depois de ser preso no dia 4 de novembro, foi solto após um pedido de habeas corpus deferido pelo juiz substituto Wilson Satafle Faiad.

Os outros cinco suspeitos de participar do homicídio ainda estão presos. O juiz argumentou que não há razões pra que o investigado continue preso, já que tem bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito.

A defesa do sogro, em nota, negou o envolvimento do cliente no caso. “Ele lutará para mostrar que não tem qualquer relação com o crime”. A nota também salienta que Cacildo está disposto a contribuir com as investigações da polícia, e que condena essa atitude.

Agno foi morto a tiros em seu local de trabalho, no dia 30 de setembro. A Polícia Civil acredita que o crime tenha sido motivado por um processo de divórcio. Entre os presos, estão suspeitos de interceptar o crime, e de serem contratados para matar. O sogro, que agora está em liberdade, é investigado como mandatário.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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