Suspeito de matar CEO vira meme nos EUA: Luigi Mangione preso. Veja detalhes

Suspeito de matar CEO nos EUA, Luigi Mangione vira meme. Veja detalhes

Homem foi preso nesta segunda nos Estados Unidos e se tornou popular na
internet. A maioria das publicações é de tom bem-humorado.

A prisão e a revelação da identidade do homem suspeito de matar um
presidente-executivo (CEO, em inglês) de um plano de saúde nos Estados Unidos levou à circulação de um grande número de memes. Luigi Mangione apareceu entre os termos mais buscados nesta segunda-feira (9/12) em plataformas digitais.

Luigi foi preso nesta segunda em uma rede de fast food na cidade de Altooma, nos Estados Unidos. Ele é suspeito de ter atirado e matado Brian Thompson, de 50 anos, CEO de uma das maiores seguradoras de saúde do país, a UnitedHealthcare.

O suspeito aparece em várias publicações de tom humorístico na internet. No X (antigo Twitter) há imagens que associam Luigi ao personagem de mesmo nome e que faz dupla com o personagem de games super Mario Bross.

Em um vídeo, uma mulher faz massagem na virilha de um jogador de basquete na
qual é exibida a frase: “Eu interrogando Luigi”. A anedota é uma referência ao
porte atlético do suspeito, que ostenta um corpo malhado.

Outro post mostra uma reprodução do personagem Tony, protagonista do seriado
norte-americano “Família Soprano”, dizendo “aqui nesta casa Luigi Mangione é um
herói, fim da história”. Tony é um gangster que tem no comportamento violento
uma das marcas.

Outro perfil brinca ao mostrar um sanduíche que seria entregue a Luigi na
prisão. A frase “indo visitar Luigi Mangione” é seguida da hashtag “mulher de
preso”.

No Instagram, um perfil brinca com uma montagem e diz que não seria possível
Luigi ser o atirador, pois ele estaria bebendo com o autor da publicação. Outro
perfil faz uma imagem 3D inspirada na fisionomia de Luigi e diz que ele é um
super-herói dos Estados Unidos.

No momento da prisão, a polícia apreendeu com Luigi um revólver, um silenciador
e uma identidade falsa. Ele também estava vestindo roupas compatíveis com as do
atirador que matou o CEO.

Luigi é natural de Towson, em Maryland. Ele estudou em uma universidade de elite
nos EUA e é considerado um “gênio da tecnologia” anticapitalista, segundo
informações do jornal New York Post.

O jovem odiava a comunidade médica pela forma que seus parentes eram tratados em
unidades de saúde, disse uma fonte ao NYP.

Ativista anticapitalista na internet, Luigi costuma fazer citações do terrorista
Ted Kaczynski, conhecido como “Unabomber”.

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Tragédia com 5 mortos em incêndio: Perícia diz que não foi crime

Tragédia com 5 mortos em incêndio faz 4 meses. Veja o que diz perícia

Incêndio matou cinco pessoas da mesma família, sendo três crianças. Incêndio consumiu barraco de madeira e família ficou presa por cadeado

A tragédia que matou cinco pessoas, sendo três crianças, em um incêndio que destruiu um barraco de madeira em Planaltina completa quatro meses nesta quinta-feira (12/12). A perícia entendeu que não há indícios de uma ação criminosa.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foi instaurado um inquérito policial no dia seguinte ao incêndio, que apontou ter sido uma tragédia acidental. “Não houve indícios de ter sido uma ação criminosa a causa do incidente. O inquérito foi relatado e encaminhado ao Poder Judiciário”, respondeu a corporação, ao ser questionada pelo DE sobre o andamento do processo.

Vítimas são uma mulher de 43 anos, uma adolescente de 14 anos e três crianças de 9, 8 e 5 anos. O Corpo de Bombeiros chegou e encontrou barraco tomado pelas chamas. Testemunhas tentaram salvar vítimas da tragédia. Amiga de vítima, empresária Ana Carolina, 24, estava com família pouco antes de incêndio começar. Móveis e eletrodomésticos ficaram totalmente destruídos. Vela deixada acesa teria dado início ao incêndio. Casa ficava perto da DF-230, em Planaltina (DF).

Os familiares, contudo, alegam que ainda não receberam o resultado pericial e cobram as explicações sobre as causas das chamas que mataram as cinco pessoas da mesma família, em 12 de agosto.

As vítimas são:

– Ione da Conceição Silva (foto em destaque), 43 anos;
– Eulália Narim da Conceição, 5 anos, filha de Ione;
– Sophya Hellena Conceição Costa, 8 anos, neta de Ione;
– Kathleen Vitoria da Conceição Silva, 14 anos, neta de Ione;
– Marybella Marinho da Silva, 9 anos, neta de Ione.

A mãe das netas de Ione estava dormindo em outro barraco quando o incêndio começou. Ela não se feriu.

Francisco de Assis da Silva, pai de Kathleen Vitória, alegou que ninguém da família foi comunicado sobre o que aconteceu. Segundo ele, com a resposta, é possível “dormir sossegado”.

“Fiquei todos esses dias pensando, matutando o que podia ter acontecido com ela”, disse. Ele mora em Ribeirão Preto (SP) e não consegue ir até a delegacia buscar por respostas do ocorrido. “Fiquei esperando nos avisar e não sabia o porquê dessa demora”, completou.

O barraco onde Ione estava com as quatro netas na hora do incêndio ficava às margens da DF-230.

No dia da tragédia, testemunhas relataram à polícia que a responsável pelo imóvel mantinha um altar dentro de casa e acendia uma vela todas as segundas-feiras, o que pode ter provocado as chamas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 23h. Apesar de a corporação ter deslocado quatro veículos de combate a incêndio para o local onde a família estava, as vítimas não foram salvas. O barraco estaria trancado por um cadeado no momento do incêndio.

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