Suspeito de matar e esquartejar mulher a conheceu em abrigo durante enchentes no RS

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A família de Brasília Costa, assassinada pelo namorado em Porto Alegre, contou a polícia que a vítima havia o conhecido em um abrigo durante as grandes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024.

Partes do corpo de Brasília foram encontradas em sacos plásticos em uma rua da capital gaúcha e dentro de uma mala no guarda-volumes da Rodoviária de Porto Alegre. O suspeito foi identificado como Ricardo Jardim, de 66 ano, preso preventivamente na última sexta-feira, 5.

Segundo familiares, a vítima era natural de Arroio Grande,  divorciada e não tinha filhos. Ela trabalhava como manicure em Porto Alegre e era reservada, nunca tendo apresentado o namorado para familiares. Além disso, Brasília teria contado que Ricardo tinha problemas com a mãe e com filhos e, por isso, não era próximo da família.

Para a polícia, familiares contaram que estranharam quando Brasília não compareceu ao aniversário de uma sobrinha, que aconteceu em agosto, e justificou por mensagem dizendo que viajaria com Ricardo para João Pessoa, na Paraíba. A investigação aponta que as mensagens teriam sido escritas e enviada por ele.

Relembre o crime

No dia 1 de agosto, parte de um corpo humano foram encontrados dentro de uma mala no setor de guarda-volumes do terminal rodoviário de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a Brigada Militar, a equipe foi acionada após funcionários do terminal relatarem terem sentido um odor forte vindo do interior de uma mala. No local, os agentes constataram que se tratava de restos mortais humanos, mais precisamente o tronco de uma pessoa.

Já no dia 13 de agosto, a polícia encontrou braços e pernas em sacos de lixo na Zona Leste da capital. Uma perícia identificou que as partes do corpo pertenciam todas as mesmas pessoas, e que os cortes foram feitos de forma uniforme e após a morte da vítima. O caso, então, passou a ser tratado como feminicídio por motivação financeira.

Ricardo Jardim, de 66 anos, foi identificado com ajuda de câmeras de segurança do terminal rodoviário. As diligências descobriram que o suspeito estava foragido desde 2024, depois que foi solto em regime semiaberto sob acusação e matar e concretar a mãe no apartamento em que ela morava, em 2015.

Suspeito segue preso de forma preventiva, sob suspeito de feminicídio.

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