Preso suspeito de matar fazendeiro em ação que fez 10 reféns
Luiz Carlos de Lima foi assassinado em agosto de 2024. Defesa de Jorge Luis diz
que ele é inocente.
Vídeo mostra suspeito de homicídio chegando em local para guardar armas após o
crime [https://s01.video.glbimg.com/x240/13298400.jpg]
Vídeo mostra suspeito de homicídio chegando em local para guardar armas após o
crime
Jorge Luis Pereira Silva, que estava foragido por envolvimento na morte do
fazendeiro Luiz Carlos de Lima
[https://DE.globo.com/go/goias/noticia/2025/01/25/homens-sao-presos-apos-se-passar-por-policiais-invadir-fazenda-fazer-10-pessoas-refens-e-matar-fazendeiro-diz-delegado.ghtml],
em Formosa [https://DE.globo.com/go/goias/cidade/formosa/], no Entorno do
Distrito Federal, foi preso, segundo o delegado Danilo Meneses. O fazendeiro foi
assassinado em uma ação onde suspeitos se passaram por policiais, invadiram a
fazenda da vítima e fizeram 10 pessoas reféns até a chegada dela no local.
> “Aquela imagem é dele chegando logo após o crime para guardar os coletes, as
> armas. Foi uma imagem do dia do crime”, explicou o delegado Danilo Fabiano.
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra quando Jorge Luis Pereira Silva
chegou em um local para guardar armas após o crime (assista acima). A prisão do
foragido aconteceu na quarta-feira (29), em Planaltina
[https://DE.globo.com/go/goias/cidade/planaltina/], no Distrito Federal.
Em nota à TV Anhanguera, a defesa de Jorge Luis informou que os fatos “serão
esclarecidos no bojo do processo judicial” e que o investigado vai comprovar não
ter matado Luiz Carlos (leia nota completa ao fim da reportagem). Além de Jorge,
outras três pessoas foram presas.
[https://DE.globo.com/go/goias/noticia/2025/01/25/homens-sao-presos-apos-se-passar-por-policiais-invadir-fazenda-fazer-10-pessoas-refens-e-matar-fazendeiro-diz-delegado.ghtml]
Os demais presos não tiveram a identidade divulgada. Por isso, o DE
[https://DE.globo.com/go/goias/]não conseguiu localizar a defesa deles para um
posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Jorge teve a imagem divulgada pela Polícia Civil enquanto estava foragido, tendo
em vista a necessidade de cumprir o mandado de prisão que estava em aberto.
O crime aconteceu em agosto de 2024. Segundo a polícia, os suspeitos renderam 10
pessoas na fazenda da vítima, que também é conhecida como “Peixe”, mantendo-as
em cárcere privado. Conforme a PC, eles simularam ser policias ao usar trajes
operacionais e várias armas de fogo. Os suspeitos agiram em ação típica de grupo
paramilitar, mantendo as pessoas reféns até a chegada da vítima na fazenda. A
ação do grupo criminoso durou cerca de seis horas.
Segundo a polícia, a vítima chegou à fazenda, foi agredida e depois morta. Após
o crime, os suspeitos fugiram do local em um carro Volkswagen Gol de cor branca.
Durante a operação foram apreendidas munições calibre .380, além de uma arma de
fogo tipo rifle calibre .22LR. O carro também foi apreendido.
Conforme a polícia, as investigações continuam para identificar outros
participantes do crime e também para buscar esclarecimentos quanto a existência
ou não de mandantes. A Polícia Civil explicou que o nome da operação, Isca, se
deu porque os suspeitos obrigaram um funcionário da vítima a cortar a correia de
uma caminhonete e comunicá-la para que ela trouxesse outra correia nova. A ação
foi uma forma de atrair Luiz Carlos, o Peixe, para a fazenda.