Suspeito de matar locutor em Mineiros é morto em troca de tiros com policiais 

Na madrugada desta terça-feira, 5, o suspeito de matar o locutor Laurency Silva de Souza, na cidade de Mineiros, morreu em confronto com policiais do Comando de Policiamento Especializado (CPE) em Aragarças. Laurency, mais conhecido como Montanha, tinha 33 anos e foi morto no último dia 5 de dezembro. Segundo a CPE, o suspeito do crime, Jhonata Alves de Souza, reagiu com disparos quando policiais cumpriam o mandado de prisão que estava em aberto.

Jhonata estava sendo procurado pela Polícia Civil (PC). Entretanto, não havia notícias sobre o paradeiro dele. A Polícia Civil informou que ele teria cometido o crime por estar inconformado com o término do relacionamento com a enteada do locutor. Com isso, Jhonata foi até a casa da ex-sogra, desligou a energia, quebrou a cerca elétrica e pulou as grades para invadir a residência. No interior do local, o suspeito efetuou diversos disparos que atingiram o locutor. Laurecy morreu na hora. A ex-sogra de Jhonata também foi baleada no rosto.

Uma denúncia anônima levou aos policiais informações de que o suspeito estaria em Aragarças. Por esse motivo, as equipes se deslocaram até a cidade. Segundo informações da Polícia, ao chegar no local indicado na denúncia, os policiais foram recebidos a tiros. As equipes revidaram e acertaram Jhonata.

O resgate chegou a ser acionado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos. Um revólver calibre 38 foi apreendido. Um jovem de 23 anos, suspeito de participar do assassinato do locutor, também foi preso pela corporação no último dia 10 de dezembro.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp