Suspeito de matar morador de rua é preso em Anápolis

A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, prendeu preventivamente, na manhã desta terça-feira, 6, um homem de 43 anos, que vive em situação de rua. O homem é apontado como um dos autores do homicídio praticado contra o também morador de rua, Márcio Belmiro da Silva, de 38 anos, conhecido como Simpson. O crime ocorreu no dia 28 de maio de 2020, no centro de Anápolis.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que Márcio se envolveu em uma confusão com um colega do suspeito na praça Bom Jesus. Após quebrar uma garrafa de pinga na cabeça de tal indivíduo, Márcio foi perseguido e morto a golpes de arma branca no tórax.

A perseguição foi flagrada por imagens de câmeras de vigilância de estabelecimentos comerciais das proximidades. Ainda de acordo com a Polícia Civil, as imagens mostram o autor e mais dois comparsas perseguindo Márcio. Já esfaqueado, ele cai quando chega à Rua 14 de Julho.

Os outros dois comparsas do investigado já foram identificados e capturados, um na cidade de Anápolis e outro em Porangatu. O suspeito agora preso já possui passagens criminais por furto e se encontra recolhido no Presídio local.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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