Suspeito de matar mulher e criança tenta atropelar policiais, mas é preso

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Suspeito de matar mulher e criança tenta atropelar policiais, mas é preso

Em Goiânia, a Polícia Civil (PC) prendeu um homem suspeito de matar a esposa e a enteada. No momento da abordagem, ele tentou fugir e quase atropelou um delegado e outras autoridades presentes, que o balearam e o detiveram. Além disso, agentes suspeitam que o suspeito estuprou a enteada, de apenas dez anos, antes de assassiná-la.

Suspeito de homicídio e estupro

mãe e criança
A mãe e a criança assassinadas (Foto: Polícia Civil)

De acordo com a investigação da PC, o suspeito estuprou a enteada e a matou por enforcamento durante o abuso sexual. Na sequência, assassinou também a mãe da criança. Os corpos ficaram na casa do homem até terça-feira, 12, até que ele decidiu levá-los até uma mata de Guapó para queimá-los a fim de não deixar vestígios.

Nesta quarta, 13, a PC localizou a casa do suspeito, no Bairro Jardim Liberdade. Assim que percebeu a presença das viaturas, o homem entrou no carro, quebrou o próprio portão e tentou atropelar um delegado e outros agentes, buscando fugir do local.

As autoridades dispararam contra o homem e o detiveram. Posteriormente, prenderam também um comparsa que teria participado do crime.

Outras informações apontam que o homem também matou o cachorro da família. Em imagens divulgadas pela PC, é possível notar algumas moscas perto do porta-malas, o que indica que o suspeito transportou os corpos dentro dessa parte do veículo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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