Suspeito de matar mulher e esconder corpo em geladeira é preso

Suspeito de matar mulher e esconder corpo em geladeira é preso

O corpo de uma mulher foi encontrado no último sábado, 1º, em um saco preto e dentro de uma geladeira. O crime aconteceu em uma residência em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, e o suspeito é Giovani Oliveira Parnaíba. Ele foi localizado e preso após uma força-tarefa.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), o crime foi descoberto durante um patrulhamento de rotina, depois de uma abordagem ao suspeito. Ao avistar a viatura, o homem tentou esconder algo. A corporação relatou que após uma busca pessoal, nenhum objeto ilícito foi encontrado.

O suspeito estava sem documentos e os antecedentes dele foram verificados, constatando que o indivíduo mantinha um relacionamento com uma mulher que havia rompido a tornozeleira eletrônica. Ao ser questionado sobre a mulher, o homem teria apresentado nervosismo.

A PM foi até a residência dele, mas o homem acabou pulando o muro e fugindo. Os policiais tentaram persegui-lo, mas ele não foi localizado.

Ao retornarem para a resistência do suspeito, os policiais revistaram o local e encontraram vestígios de sangue por toda a casa, inclusive na geladeira que estava apoiada com um pedaço de pau e com fita adesiva, gerando estranhamento na corporação. Então, eles abriram o eletrodoméstico e avistaram um saco preto com uma abertura, em que era possível ver que se tratava de um corpo humano.

A área foi isolada e as autoridades foram acionadas. O suspeito foi localizado e preso após uma força-tarefa.

Depoimento

O suspeito confessou ter agido impulsivamente diante de uma situação de ameaça. Segundo Giovani, o crime aconteceu na última quarta-feira, 28.

Após confessar o crime, ele foi frio e objetivo ao descrever o que fez com a namorada após ter matado. De acordo com a corporação, o homem afirmou “coloquei dentro da geladeira” e, ao pedir mais detalhes, o suspeito disse que “embalou no saco plástico e botou na geladeira”.

O homem contou ainda que sofria ameaças da companheira. “Ela me ameaçou de morte, falou que iria mandar arrancar minha cabeça. Fui tentar impedir ela de sair, comecei a enforcar ela e, quando eu vi, já tinha batido a cabeça dela no chão. Estava sangrando. Aí eu saí de casa e quando eu voltei estava morta”, conta.

Em resposta ao questionamento sobre a motivação do crime, o suspeito disse que “não tinha opção” e que “estava sem saber o que fazer”.

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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