Pai de família morto por engano: suspeito de atirar em motorista enquanto ele
dormia com esposa e filha bebê é preso em Ponta Grossa
Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos. Segundo polícia, verdadeiro alvo do
crime era vizinho da família. Homem detido nesta quinta (24) é o quarto suspeito
a ser preso pelo crime. DE tenta identificar defesa dele.
Suspeito de matar pai de família por engano é preso, diz delegado
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Foi preso nesta quinta-feira (24) o suspeito de atirar contra Everton Henrique
dos Santos, motorista de ônibus que foi morto enquanto dormia ao lado da esposa
e da filha bebê em Ponta Grossa
[https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/cidade/ponta-grossa/], nos Campos
Gerais do Paraná.
As informações são do delegado Gabriel Munhoz, que concluiu que o pai de família
foi assassinado por engano
[https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/11/21/motorista-de-onibus-foi-morto-a-tiros-por-engano-enquanto-dormia-ao-lado-da-esposa-e-da-filha-bebe-no-parana-conclui-policia.ghtml].
Segundo ele, o vizinho da vítima era o verdadeiro alvo do crime
[https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/11/22/motorista-morto-por-engano-enquanto-dormia-ao-lado-da-esposa-e-da-filha-bebe-no-parana-era-vizinho-do-verdadeiro-alvo-do-crime-diz-policia.ghtml],
ocorrido em setembro de 2024. Relembre detalhes mais abaixo.
O suspeito de ser o atirador tem 21 anos e foi detido temporariamente.
Ele é o quarto homem a ser preso durante as investigações do caso. Os outros
foram detidos em 2024: um morreu na prisão e os outros dois foram soltos após o
fim do prazo da prisão temporária, segundo o delegado.
“Ainda estão pendentes exames imprescindíveis para a conclusão do caso, em
especial exames de confrontos balísticos. Os resultados serão fundamentais para
a conclusão do Inquérito Policial. Na cena do crime, peritos recolheram dois
estojos de munição calibre .380 na parte externa da casa e quatro estojos de
calibre 9mm no interior da residência”, explica Munhoz.
O nome do detido não foi revelado e DE tenta identificar a defesa dele.
CRIMINOSOS INVADIRAM A CASA DA FAMÍLIA DURANTE A MADRUGADA
1 de 2 Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos — Foto: Reprodução/Redes
Sociais
Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O crime aconteceu no início da madrugada de 1º de setembro de 2024
[https://DE.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2024/09/01/motorista-de-onibus-e-morto-a-tiros-enquanto-dormia-ao-lado-da-esposa-e-da-filha-pequena-no-parana.ghtml]
na Rua José Roberto Schibelski, Bairro Neves.
Na época, o delegado Luiz Gustavo Timossi explicou que testemunhas relataram que
dois homens armados chegaram na residência atirando. Um deles iniciou os
disparos ainda na parte de fora e outro entrou na casa pelos fundos e matou a
vítima.
Na sequência, explica o delegado Gabriel Munhoz, a dupla entrou em um carro onde
estavam outro homem e fugiram do local.
Everton Henrique dos Santos foi atingido por seis disparos. A mulher e a criança
não se feriram.
VÍTIMA FOI MORTA POR ENGANO, SEGUNDO A POLÍCIA
2 de 2 Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos — Foto: Reprodução/Redes
Sociais
Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O delegado Gabriel Munhoz afirma que o homem foi assassinado por engano e que os
criminosos entraram na casa errada para fazer a execução.
De acordo com ele, durante a investigação ficou evidente que Everton não tinha
envolvimento em nenhum crime – enquanto que um dos vizinhos dele atuava no
tráfico de drogas.
Para o delegado, a motivação do crime seria a cobrança de dívidas relacionadas
ao tráfico.
> “O Everton era trabalhador, um pai de família acabou sendo morto por engano
> dentro da sua própria casa, na frente da esposa e filha. […] O alvo desses
> assassinos, na verdade, seria esse indivíduo que reside na mesma rua. Ou seja,
> os criminosos, esses assassinos, adentraram na residência errada, acabaram
> executando a vítima errada e causando essa tragédia na família da vítima”,
> destaca o delegado.
Everton Henrique dos Santos tinha 35 anos, era conhecido como “Fofo” e
trabalhava como motorista de ônibus em uma empresa de transporte metropolitano e
fretado.
De acordo com o Serviço Funerário Municipal, a vítima era natural de Wenceslau
Braz e foi sepultada em Ponta Grossa.
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