A Polícia Federal prendeu, na tarde desta quarta-feira (2), o suspeito de mandar incendiar helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) no dia 24 de janeiro, em um Aeródromo de Manaus (AM). Ele foi preso em uma mansão em Goiânia.
Foram cumpridos um mandado de prisão e um de busca e apreensão contra o suspeito. A ação faz parte da Operação Acauã, que tem o objetivo de apurar os crimes de incêndio, dano qualificado e associação criminosa, que acarretaram na destruição total e parcial de dois helicópteros a serviço do Ibama.
Operação Acauã
Seis pessoas foram presas por envolvimento nos crimes. Na última semana, a Polícia Federal agiu em sigilo para salvaguardar o resultado das investigações, tendo identificado e custodiado outros cinco envolvidos: o motorista, suspeito de ter levado e retirado os executores da cena do crime; dois suspeitos de incendiar as aeronaves e dois suspeitos de intermediar o agenciamento dos executores e repassar o pagamento pelos crimes.
Os envolvidos confessaram o crime e reconheceram o autor intelectual do crime, apontado como envolvido em atividades de garimpo ilegal em Roraima (RR) e alvo das medidas cumpridas nesta quarta em Goiânia.
De acordo com a investigação, a ação criminosa teria como principal motivo frear as ações de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal desenvolvida no Estado de Roraima no ano de 2021, sendo o ato criminoso uma represália às operações conjuntas feitas pela Polícia Federal e Ibama, e que contaram com o emprego direto das aeronaves objeto dos crimes.