Suspeito de roubar motorista de aplicativo morre em confronto com a PM

Suspeito de roubar motorista de aplicativo morre em confronto com a PM

Um homem morreu em confronto na manhã desta quarta-feira, 1º, horas depois de roubar o carro de um motorista de aplicativo, na GO-020, em Senador Canedo. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu na noite anterior ao confronto.

O criminoso que foi morto estava na companhia de um comparsa quando roubou o veículo. Após cometerem o crime, eles fugiram, mas foram vistos na manhã de hoje. A equipe, então, foi até o local onde os suspeitos foram vistos e tentaram realizar a abordagem, mas os dois tentaram fugir novamente. 

Neste momento, houve uma perseguição e troca de tiros. De acordo com os policiais, um dos homens foi atingido e levado para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. 

Já o outro suspeito conseguiu fugir. Durante a ocorrência, o motorista de aplicativo estava passando na rodovia e reconheceu o carro dele. Ele se identificou para a polícia e aguarda os procedimentos para pegar o carro de volta. 

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Moraes diz que redes sociais só continuarão no Brasil se respeitarem a lei

Após o anúncio de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, de abolir a checagem de conteúdo e tornar mais permissiva a moderação de postagens dos usuários, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu firmemente. Moraes declarou que a corte não permitirá que as big techs continuem sendo instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos.

Segundo o ministro, “a nossa justiça eleitoral e o nosso Supremo Tribunal Federal já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terras sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes irresponsáveis das big.”

Zuckerberg também sinalizou que vai trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando para censurar mais. Além disso, ele mencionou que países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas retirem coisas discretamente.

Essas ações reforçam a preocupação do ministro Moraes sobre a necessidade de regulamentar e responsabilizar esses gigantes conglomerados. Para o ministro Moraes, o grande desafio é não permitir que esses gigantes conglomerados, com seus dirigentes irresponsáveis, corroam a democracia por dentro.

Ele destacou que a disseminação de mentiras e a mobilização de massa promovida pelas redes sociais foram as principais causas dos atos violentos e antidemocráticos, como o ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes.

Durante a roda de conversa no STF, o ministro Gilmar Mendes defendeu o constitucionalismo digital, um princípio legal que consagra a proteção dos direitos fundamentais na esfera digital e impõe às redes sociais um dever de cuidado quanto à disseminação de conteúdos ilícitos. Mendes enfatizou que essa trajetória normativa não é censura, mas uma evolução jurídica capaz de harmonizar a liberdade de expressão com a responsabilidade social no ambiente virtual.

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