Suspeito de seis homicídios, jovem de 18 anos é preso em Goiânia

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Suspeito de seis homicídios, jovem de 18 anos é preso em Goiânia

A Polícia Civil (PC) prendeu em Goiânia um suspeito de seis homicídios na Capital e região. Por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), os policiais cumpriram dois mandatos de prisão temporária contra Lucas Pereira Marques, de apenas 18 anos. Ele confessou dois dos assassinatos, ambos no mês de março. Além disso, assumiu a autoria de outros dois. As investigações seguem em andamento.

Homicídios em Goiânia e região

Nos mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil (PC)o suspeito preso em Goiânia confessou ambos os crimes. Um deles aconteceu no Residencial Itaipú, na capital, em 29 de março deste ano.

No caso em questão, o homem forçou entrada na casa de uma vítima e efetuou disparos de arma de fogo contra ela, na frente da filha de dois anos de idade. Como pagamento pelo homicídio, o preso confessou que recebeu três quilos de maconha.

O segundo crime ocorreu no Jardim Veneza, em Aparecida de Goiânia, no dia 16 de março. A vítima desse caso era dono de uma barbearia e estava fechando o estabelecimento a fim de comprar uma “jantinha”. Então, o suspeito o alvejou.

Desde o homicídio do fim de março, Lucas Pereira estava foragido. Na última sexta-feira, 1, a Polícia Civil o encontrou e deu cumprimento aos mandados de prisão. O suspeito confessou a autoria de outros dois homicídios além daqueles mencionados pelas autoridades, e por isso as investigações seguem em andamento.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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