Suspeito é preso por ajudar dupla a matar homem a pedradas em Cristalina

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Uma discussão entre um trio e um homem bêbado terminou em prisão em Cristalina, a cerca de 280 quilômetros da capital goiana. Um suspeito foi detido em flagrante por ter ajudado uma dupla a matar a pedradas uma pessoa de 58 anos na última quarta-feira, 22.

Os investigadores ainda não sabem o motivo do crime. Câmeras de segurança mostram quando o quarteto saiu de um bar na cidade e registraram o homicídio. O suspeito alega que não participou do assassinato. Ele diz que somente ajudou os outros dois homens a levarem a vítima ao próprio caminhão.

De acordo com a Polícia Civil, o investigado afirma que a dupla ficou sozinha com o homem no veículo e que eles o teriam matado. A versão foi contestado pelas imagens da região porque mostram o trio junto antes, durante e após o crime. O celular da vítima foi furtado pelo grupo. 

O suposto autor preso já tem passagem policial por diversos crimes. A lista inclui Maria da Penha, porte ilegal de armas, roubo. A camiseta que ele teria usado ao praticar o homicídio foi apreendida.

Segundo o Código Penal, matar alguém em circunstâncias como motivo fútil por meio cruel e que torne impossível a defesa da vítima tem previsão de pena maior comparado ao homicídio simples, que é punido com prisão de seis a vinte anos. A reclusão pode ser de doze a trinta anos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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