Suspeito mata mulher e comete suicídio na Paraíba: polícia investiga caso de feminicídio

Homem é suspeito de matar a mulher e tirar a própria vida na Paraíba

Segundo investigações preliminares da Polícia Civil, o crime ocorreu durante a
manhã, no imóvel onde o casal morava, em Massaranduba

Um crime abalou a cidade de Massaranduba, no interior da Paraíba, nessa quinta-feira (12/12). A jovem Dayane Pereira, de 22 anos, foi encontrada morta em casa com uma marca de tiro na cabeça. Ao lado dela, estava o corpo do companheiro, Israel Custódio, de 33, também com um ferimento de arma de fogo, em um caso em que a polícia trata como feminicídio.

De acordo com investigações preliminares da Polícia Civil, o crime ocorreu durante a manhã, no imóvel onde o casal morava. Vizinhos relataram ter ouvido uma discussão antes dos disparos. Foi um irmão de Israel quem encontrou os corpos, após tentar entrar em contato, mas sem sucesso. Ao arrombar a porta, ele retirou a arma do crime, que posteriormente foi entregue à polícia.

O feminicídio é um grave problema que aflige muitas famílias e comunidades. Dados da ONU indicam que a cada 10 minutos, em média, uma mulher é vítima desse tipo de crime ao redor do mundo. No Brasil, o índice também preocupa, com casos frequentes sendo noticiados em diversas regiões do país.

A violência contra a mulher deve ser combatida de forma intensiva, com políticas públicas adequadas e uma mudança de cultura que valorize a igualdade de gênero e o respeito mútuo. É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para prevenir e denunciar casos de violência doméstica, garantindo a proteção das vítimas e a punição dos agressores.

É importante destacar a importância de uma investigação minuciosa por parte das autoridades competentes, visando esclarecer os motivos que levaram a mais um trágico caso de feminicídio. A justiça deve ser feita em memória de Dayane Pereira e de todas as mulheres que perderam suas vidas de forma violenta e injusta. É urgente que a sociedade se una para acabar com a cultura do machismo e da violência contra a mulher.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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