Suspeito monitorado por tornozeleira eletrônica é preso por agredir avó e irmã

Suspeito monitorado por tornozeleira eletrônica é preso por agredir avó e irmã

No último sábado, 16, policiais penais de Nova Crixás, com o apoio da Polícia Militar (PMGO), prenderam um suspeito de violência doméstica contra a avó e a irmã. O homem foi detido em flagrante, enquanto as vítimas foram encaminhadas ao hospital pela polícia.

De acordo com a Diretoria-Geral de Polícia Penal, uma das vítimas procurou ajuda na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás. O suspeito, que já era monitorado pela Polícia Penal devido a um homicídio, foi identificado por utilizar tornozeleira eletrônica.

Segundo Aristóteles El Assal, coordenador da 2ª Regional Prisional, a irmã do indivíduo apresentava ferimentos evidentes ao procurar socorro na entrada do presídio. Ele relatou que, imediatamente, foi solicitado o apoio da Polícia Militar para averiguar a situação.

Além disso, foi constatado que a avó do suspeito, uma idosa de 86 anos, também estava ferida, com um corte na mão, supostamente causado por uma faca.

O homem foi detido em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Nova Crixás, onde foi elaborado o auto de prisão em flagrante. Posteriormente, ele foi encaminhado ao presídio, ficando à disposição da justiça. Seu nome não foi divulgado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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