Suspeito preso por tentativa de execução de mulher em Sulacap, Zona Oeste: Agiota é acusado de ameaçar e mandar matar vítima.

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Morre mulher que foi baleada com 13 tiros após ser ameaçada por agiota na Zona Oeste

Segundo a investigação da 33ª DP (Realengo), Diogo da Silva Marques, o Diogo Marley, é agiota e, após semanas de ameaças, mandou matá-la. Na delegacia, Diogo prestou depoimento e negou o crime.

Polícia prende suspeito de tentativa de execução de mulher em Sulacap

Morreu a mulher que foi baleada com ao menos 13 tiros em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira (1º). Bianca Villaça estava internada desde o dia 20 de agosto em estado grave.

Diogo da Silva Marques, conhecido como Diogo Marley, foi preso suspeito de mandar matá-la. Segundo a investigação da 33ª DP (Realengo), ele é agiota e teria ameaçado a vítima por semanas.

VEJA AMEAÇAS

Nos diálogos, Diogo não só reitera a cobrança de juros como também impõe prazos e ameaça enviar cobradores. Não se sabia o valor emprestado nem quando o negócio foi feito, mas em uma etapa da cobrança Diogo exige R$ 3 mil no ato e 10 parcelas de R$ 450 (ou R$ 7,5 mil no total).

Uma das ameaças foi no mês passado. “Olha só, melhor você me pagar. Eu quero um bom dinheiro até segunda [14 de julho]”, escreveu Diogo. Uma semana depois, o tom sobe: “Não vou mais ficar ouvindo história. Acabou essa p*rra! Não vou mais ficar mandando mensagens não!”

Na véspera do crime, terça-feira (19), a pressão aumenta. “Já falou um monte te coisa e não cumpriu. Não vem de marra não, filhona! Você pegou sabendo que tinha que pagar os juros”, disse. “Sim, não sou maluca”, respondeu a vítima.

“Minha filha, dá teu jeito. Tá achando que isso é caridade? Que vamos te emprestar dinheiro pra você pagar 6 meses depois?”, rebateu o agiota.

No fim da noite de terça-feira, Diogo sugere que enviaria cobradores: “Amanhã estarão aí. Se nosso dinheiro não estiver na conta até as 11h!”

“Diogo ameaçou a vítima de forma reiterada, em especial na véspera do crime, quando ele fala que se o dinheiro não caísse na conta dele, ‘ela receberia visitas'”, afirmou o delegado Flavio Rodrigues. “E de fato aconteceu.”

Na delegacia, Diogo prestou depoimento e negou o crime.

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