Suspeito que capotou carro com corpo de fisioterapeuta confessou o crime, diz delegado

O homem suspeito de dirigir e capotar o carro em que o corpo da fisioterapeuta Larissa Araújo confessou o crime à polícia, após ter sido confrontado e interrogado por várias horas. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, roubou o carro, estuprou e matou a fisioterapeuta.

“Ele disse que entrou na casa da vítima, pulando o muro da frente, ingressando na porta que estava aberta. Furtou alguns objetos delas, estuprou e matou ela. Após isso, ele contou que colocou o corpo dela no veículo junto com os pertences roubados da casa”, contou o delegado Caio Martines.

Outra versão dita pelo suspeito

Apesar de já ter confessado o crime, o suspeito insiste em uma outra versão dos fatos, alegando que fez isso a mando do ex-namorado da vítima.

De acordo com o delegado Caio Martines, foram apresentadas algumas imagens fotográficas desse suposto autor a Jefferson, ele indicou uma pessoa e a polícia realizou a prisão do suposto envolvido, que segundo o preso, se tratava do ex-namorado da vítima.

A PC interrogou e analisou o celular do suposto envolvido no crime, além de também ter analisado e conversado com amigos e familiares de Larissa. Foi concluído que esse segundo indivíduo não possui nenhum tipo de envolvimento com crime e sequer teve qualquer relação com a vítima que foi encontrada morta.

Relembre o caso

Na manhã de segunda-feira, 2, um Ford Ka capotou na BR-060, em Rio Verde, transportando um corpo de uma mulher que foi arremessado para fora do veículo com o impacto do acidente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para atender o acidente, mas ao constatar a presença de um corpo humano enrolado em lençol acionou a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) para as tratativas em relação ao corpo e a Polícia Técnico-Científica para levantar as circunstâncias do acidente e identificar o corpo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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