Suspeitos de aplicar golpe da falsa central telefônica são presos

Suspeitos de aplicar golpe da falsa central telefônica são presos

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF/Deic), cumpriu 20 mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, e bloqueou mais de 280 contas bancárias, nesta quarta-feira, 27. A ação tem como objetivo combater o golpe da “falsa central telefônica”.

No golpe, os suspeitos simulam um contato com o banco, enganado as vítimas para que façam transferências fraudulentas, além de furtar os cartões bancários, segundo a PCGO. De acordo com a corporação, uma idosa de Goiás sofreu o prejuízo de R$ 185 mil.

“A organização criminosa iniciou a abordagem da vítima se passando por funcionária do cartão de crédito e questionando se ela havia efetuado a compra de um televisor. A vítima, obviamente, negou a aquisição, e, então, foi orientada a desligar a ligação e ligar imediatamente para a central de relacionamento do seu banco, através do telefone constante no verso do seu cartão”, informou a PCGO.

Os suspeitos teriam se aproveitado de uma falha no sistema e simularam uma “nova” ligação da central do banco com a vítima. A ligação, para um telefone 0800, se passava por um funcionário do banco e orientava que a mulher efetuasse dois pagamentos para uma suposta “simulação” e, então, o criminoso tentaria sacar o valor.

A metodologia de aplicação do golpe seguiu e os suspeitos solicitaram que a vítima fosse a agência bancária trocar a senha, repassando-a ao falso funcionário do banco. Com isso, a mulher efetuou diversas transações bancárias diretamente pelos criminosos.

A ação contou ainda com o apoio das polícias civis de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, com suporte logístico da Secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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