Última atualização 02/05/2017 | 17:56
O Grupo de Investigação de Homicídios apresentou nesta terça-feira (02), os quatro suspeitos do assassinato da transexual Emanuelle Muniz, morta em dia 26 de fevereiro ao sair de uma casa de festas no Bairro Jundiaí, em Anápolis. O delegado responsável pelo caso, Cleiton Lobo, confirmou que não há dúvidas de que o crime tenha sido praticado por homofobia.
Segundo Lobo, as investigações foram complicadas e duraram dois meses. Ele destacou a contribuição da população, que por meio do número 197, repassou informações que ajudaram na resolução do caso.
Foram presos: Daniel Lopes Caetano de 20 anos, Reinivan Moisés de Oliveira de 20 anos, Sérgio Cesário Neto de 21 anos e Maurício Machado de 18 anos. Três dos suspeitos são de Goianésia e um de Anápolis. A autoria do crime foi assumida por Daniel.
A investigação aponta que os autores do crime teriam abordado a jovem oferecendo uma carona, mas além de roubar a jovem, houve tentativa de estupro e ao perceber que Emanuelle era transexual, eles decidiram executá-la.
Durante a apresentação, a mãe da jovem assassinada, Edna Luiz, falou por vários minutos com os suspeitos em tom de desabafo. “Eu apresentei quem era a Emunelle para eles porque ela era uma pessoa cheia de sonhos que foram interrompidos. Estou no meio da batalha, agora. Apesar de aliviada, espero que eles sejam condenados pela Justiça”, disse a mãe.
Os suspeitos já foram encaminhados para a cadeia pública de Anápolis e o delegado espera finalizar o inquérito em até 30 dias. “Enquanto isso, eles ficarão presos pelo tempo que for preciso”, finalizou o investigador.
*Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil