Suspeitos de atirar contra jovem em Patos de Minas usaram roupas de gari para se aproximarem da vítima: prisões realizadas

Suspeitos de atirarem contra homem na porta de casa vestiram roupas de garis para se aproximarem da vítima em MG

Dois dos quatro suspeitos de atirarem contra Erick Eduardo, de 19 anos, em frente a casa dele na noite de 1º de dezembro em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, estavam usando as roupas de gari. A Polícia Civil prendeu três homens no dia 10 de dezembro.

Erick Eduardo, de 19 anos, foi morto na frente de casa, em Patos de Minas.

Dois dos quatro suspeitos de atirarem contra Erick Eduardo, em frente à casa dele na noite de 1º de dezembro no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Patos de Minas, usavam roupas de gari para se aproximarem da vítima sem levantar suspeitas. A informação foi confirmada pelo delegado Luis Mauro Sampaio, da Delegacia de Homicídios.

Três dos quatro suspeitos foram presos na manhã de terça-feira (10). O último deles teve um mandado de prisão expedido, mas está foragido até o momento.

Segundo o delegado, a investigação continua para localizar e prender o quarto investigado. Os outros três foram encaminhados ao sistema prisional, onde estão à disposição da Justiça.

No dia do crime, a vítima estava sentada próxima à sua casa quando foi surpreendida. O jovem foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

OPERAÇÃO BOLA DE CRISTAL

Na manhã de terça-feira (10), a Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, deflagrou uma operação conjunta que resultou nas três prisões e no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão.

A investigação começou ainda no dia do crime, quando a perícia técnica esteve no endereço e os levantamentos policiais foram iniciados, resultando na identificação dos quatro suspeitos.

“Colhemos diversos depoimentos e verificamos câmeras e objetos. Somando-se a outros elementos que tínhamos nos autos, foi possível desenvolver uma investigação e obter indícios suficientes que vieram a culminar nos pedidos de prisão preventiva dos investigados”, disse Luís Mauro.

Policiais envolvidos na Operação Bola de Cristal, em Patos de Minas.

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Investigações de possíveis agressões em creches de Poços de Caldas e Pouso Alegre

Casos de possíveis agressões em creches são investigados em Poços de Caldas e Pouso Alegre. Ambos casos ocorridos na última sexta-feira (13) são apurados por autoridades. Possíveis agressões em creches são investigadas em Poços de Caldas e Pouso Alegre. Casos envolvendo crianças em creches das duas maiores cidades do Sul de Minas são investigados. As ocorrências foram registradas em Poços de Caldas (MG) e Pouso Alegre (MG) na sexta-feira (13).

Em Poços de Caldas, a Polícia Civil e a Secretaria Municipal de Educação investigam as causas de uma fratura na clavícula sofrida por uma bebê de 1 ano e 11 meses. Inicialmente, uma funcionária do Centro de Educação teria alegado que o choro persistente da criança seria devido a um brinquedo retirado da bebê por outra criança. A dor persistiu e exames confirmaram a fratura. A mãe então pediu as imagens de segurança da creche, mas a Secretaria Municipal de Educação informou que elas só poderiam ser fornecidas com ordem judicial. Posteriormente, a Secretaria de Educação informou que uma outra criança teria caído sobre a menina, o que pode ter causado a lesão. A mãe registrou o caso na Polícia Civil, que solicitou as imagens da câmera de segurança e deve ouvir os funcionários da creche nos próximos dias.

Em Pouso Alegre, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar uma denúncia de maus-tratos contra uma criança autista, uma menina de 2 anos, dentro de uma creche municipal. Segundo o boletim de ocorrência, a mãe teria chegado do trabalho e visto a criança chorando muito, com algumas marcas no corpo. A creche teria informado à mãe que poderiam ser marcas de uma dermatite. Ao levar a filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma médica teria orientado a mãe a procurar o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, pois as marcas pareciam de agressão. Foi feito um exame de corpo de delito. A Polícia Civil informou que apura as circunstâncias do ocorrido e que a investigação segue em andamento. A prefeitura afirmou que abriu uma sindicância para apurar o caso.

Em entrevista à EPTV, afiliada Globo, a advogada Elaine Cristina da Silva, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes da OAB de Poços de Caldas, explica a importância de procurar a instituição de ensino para dialogar e entender o que pode ter acontecido. Identificada qualquer suspeita de violência, o caso deve ser encaminhado aos órgãos competentes, como a polícia ou o Conselho Tutelar, responsável por garantir os direitos das crianças e adolescentes. A advogada ressalta a importância da notificação por parte dos profissionais de saúde em casos de violência infantil, destacando a responsabilidade de acionar os órgãos competentes para tomar as devidas providências.

Dessa forma, é fundamental a atuação conjunta de pais, escolas, profissionais da saúde e autoridades para proteger as crianças de possíveis abusos e agressões. A comunicação e a pronta ação diante de casos suspeitos são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar dos menores. Todos os envolvidos devem estar atentos aos sinais de violência e agir de forma rápida e eficaz para proteger as vítimas e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados. Em situações de suspeita ou confirmação de violência, é fundamental o acionamento das autoridades competentes para a devida investigação e providências legais.

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