Última atualização 22/05/2024 | 12:10
Três pessoas foram pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) suspeitas de matar uma boliviana dona de um prostíbulo em Rio Verde, no sudoeste goiano. Os mandados de prisão foram cumpridos nesta terça-feira, 21, contra um homem e duas garotas de programa que trabalhavam no local.
Katherine Liliana, de 35 anos, foi morta a facadas em 27 de abril deste ano. A investigação aponta que o crime foi motivado pela falta de pagamento dos programas feitos pelas suspeitas e que, por isso, uma delas convenceu o marido a cometer o crime.
A investigação contou com o apoio de imagens de câmeras de segurança, que mostraram o momento em que as suspeitas estavam próximas ao prostíbulo na noite do crime e o marido de uma delas chega em um carro, saindo do veículo e entrando no estabelecimento. Ele teria permanecido no local durante dois minutos, junto com as duas mulheres, período em que a polícia acredita que o crime foi cometido.
Em interrogatório, o suspeito de executar a vítima confessou o crime e disse estar arrependido. Ele informou que não se lembrava do motivo de matar a boliviana e que havia consumido bebida alcoólica e usado drogas no dia do crime.
Já as duas mulheres negaram terem participado do crime. Ambas informaram que viram o suspeito entrar no prostíbulo e, em seguida, ouviram a vítima gritar por socorro.
Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio qualificado. Além disso, o suspeito de esfaquear a vítima responderá também por tráfico de drogado devido a porções de crack encontradas na residência onde ele mora no momento da prisão.
Relembre o caso
Uma boliviana de 35 anos foi morta a facadas em um prostíbulo em Rio Verde, no sudoeste goiano. A mulher, identificada como Katerine Liliana Cordero Torres, era dona da casa noturna e morava na cidade junto com os filhos, de 5 e 10 anos.
Segundo o delegado Adelson Candeo, a vítima foi encontrada com diversas perfurações no rosto e corpo. Os golpes foram dados, especialmente, no rosto, pescoço, tórax e nas costas. Além disso, o rosto da vítima foi desfigurado.
Os filhos de Katerine Liliana estavam em uma casa próxima ao local onde ocorreu o homicídio. Eles foram encaminhados até uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.