Suspeitos de roubar gado são investigados

Nesta quinta-feira, 03, as Polícias Civil e Militar de Goiás, por meio das equipes das Delegacias de Polícia de Cumari e Goiandira, e do Batalhão Rural da PMGO, realizaram a Operação Integrada Vale do Paranaíba, objetivando efetuar dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca domiciliar, para dois sujeitos de pratica de abigeato, roubo de gado. 

Segundo a investigação da Polícia Civil, no dia 04 para 05 de agosto deste ano, foram furtadas nove reses em uma fazenda localizada na Região do Fundão, às margens da GO-402, município de Cumari. 

Apos investigações, monitoramentos e troca de informações entre as forças policiais de Goiás, foi possível identificar dois possíveis suspeitos do roubo. Com os indícios suficientes, Polícia Civil realizou as medidas cautelares de busca e prisão dos suspeitos, deferidas pelo Poder Judiciário

A operação foi deflagrada com apoio das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais. As ações foram realizadas nas cidades mineiras de Araguari, Itapagipe, Iturama e Limeira do Oeste, com objetivo de apreender qualquer instrumento ou evidência que os vincule ao crime.

Os suspeitos não foram localizados, porém foram encontrado indícios que serão úteis para vincular as autorias e a materialidade do crime praticado, no inquérito policial em trâmite na Delegacia de Cumari (GO). Continua sendo realizada ações para localização dos suspeitos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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