Suspeitos de roubarem carro e supermercado em Goiânia são presos

Nesta terça-feira, 29, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de prisão temporários contra suspeitos de serem filiados a uma associação criminosa que roubou um carro e um supermercado em Goiânia. Amanhã, 30, investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos informaram mais detalhes sobre a ação.

O grupo é suspeito de ter realizado roubo armado no dia 26 de outubro de 2019, para levar um Fiat Palio Fire Way branco, no setor Oeste. No dia 21 de dezembro, os mesmos suspeitos teriam roubado dinheiro em um supermercado nomeado River Side, no setor Boa Vista, em Goiânia.

Os quatro suspeitos do assalto teriam utilizado uniforme da Polícia Civil e munidos de armas de grosso calibre na ação. O grupo abordou e fez de reféns as vítimas que estavam no local, foi levado dinheiro em espécie. O veículo utilizado no crime foi o mesmo roubado em 2019.

Também foi preso em flagrante um indivíduo suspeito por tráfico de drogas que já era monitorado por tornozeleira eletrônica, em outro processo criminal. Com ele, a polícia apreendeu diversos frascos de lança-perfume.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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