Suspeitos de tiroteio que matou uma criança de 3 anos em Goiânia são indiciados

Suspeitos de tiroteio que matou uma criança de 3 anos em Goiânia são indiciados

Os três suspeitos de participação no tiroteio que matou uma criança de 3 anos foram indicados nesta quinta-feira, 25. João Vinícius Muller Mendes Garcez estava com o tio, Erick Luan Nunes da Silva, de 19 anos, quando foi baleado na cabeça, durante uma briga entre torcedores de times rivais, no último dia 13. O caso ocorreu no Jardim Cerrado I, em Goiânia.

A criança chegou a ficar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mas não resistiu.

De acordo com a Polícia Civil (PC), os suspeitos identificados como, Michael Douglas, de 25 anos, Thiago Magalhães, de 28 anos, e Guilherme da Silva, de 24 anos, foram indiciados por homicídio consumado, dupla tentativa de homicídio, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

Criança é baleada na cabeça durante tiroteio

De acordo com a Polícia Militar (PM), Erick, que é torcedor do Goiás, teria feito um rapaz retirar uma camisa do time rival. Na sequência, Michael Douglas, Thiago e Guilherme da Silva foram até ele com o intuito de vingar o ocorrido, quando começou o tiroteio.

O rapaz, a irmã, o cunhado e o sobrinho estavam próximo a uma distribuidora, quando foram surpreendidos pelos agressores. Uma briga generalizada se formou. Em seguida, Thiago teria disparado contra Erick e João Vinícius. Ambos foram socorridos e levados para o Hugol.

Os três criminosos foram presos horas após o tiroteio e confessaram o crime. Com eles, os policiais encontraram duas armas de fogo e drogas. Todos eles já possuem uma ampla ficha criminal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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