Suspensão de compra de carne de frango pela China: Paraná ressalta protocolos de
segurança na produção do estado
País anunciou suspensão temporária por 60 dias após caso de gripe aviária ser
registrado no RS. Autoridades do Paraná acompanham o caso para avaliar possíveis
impactos da decisão no estado.
Confirmado primeiro caso de gripe aviária em granja comercial
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O Governo do Paraná informou que aumentou as ações de vigilância e biossegurança
no estado após a confirmação do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro
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no Rio Grande do Sul.
Nesta sexta-feira (16), segundo o Ministério da Agricultura, a China anunciou
que vai interromper a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias.
Atualmente, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura (SEAB), o Paraná é o
maior produtor e exportador de carne de frango do país.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou que não há qualquer
registro de casos suspeitos ou confirmados da doença no estado. O foco
confirmado permanece isolado no estado gaúcho, também conforme a Adapar.
> “Nós nunca tivemos registro de caso [gripe aviária] na agricultura comercial,
> mas o Paraná já registrou 13 casos de influenza aviária em aves silvestres no
> litoral em 2024. Nós seguimos com monitoramento forte em cima dessas aves”,
> disse Rafael Gonçalves Dias, chefe do departamento de Saúde Animal da Adapar.
A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos
[https://de.de/de/de/de/de/de/de/],
disse o Ministério da Agricultura.
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Granja, frangos, gripe aviária — Foto: Arquivo/Agência Brasil
O Ministério da Agricultura informou que o Japão, os Emirados Árabes Unidos e a
Arábia Saudita também devem restringir a compra de carne de frango, mas, até o
momento, somente do estado do Rio Grande do Sul.
À TV Globo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o Brasil tem
protocolos com outros países que bloqueiam a exportação de carne de frango
brasileira apenas das regiões onde foi detectado o foco de gripe aviária.
Os países com os quais o Brasil tem esse protocolo são: Reino Unido, Japão,
Argentina, Emirados Árabes e Arábia Saudita.
Contudo, a China e a Comunidade Europeia restringem todo o Brasil, segundo
Fávaro.
Rafael Dias acredita que o Ministério da Agricultura deve estar em tratativas
para reverter a situação.
> “O Ministério da Agricultura já deve ter iniciado as tratativas pra tentar
> reverter. Quanto mais transparência nesse processo, mas rápida é feita a
> reversão dessa suspensão, principalmente do mercado chinês”, disse.
Em nota, o Ministério da Agricultura confirmou que está tomando medidas
necessárias sobre o caso.
“As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de
contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também
manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a
segurança alimentar da população”, afirmou.
Gripe aviária: entenda se é possível se contaminar comendo carne de frango
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De acordo com a Secretaria de Agricultura do estado, de janeiro a março de 2025,
o Paraná exportou 35.809 contêineres refrigerados, cerca de 610 mil toneladas,
segundo dados do Terminal de Contêineres do Paraná (TCP). Um aumento de 17% em
relação ao mesmo período de 2024.
Os principais compradores de carne de frango em março foram a China (46 mil
toneladas) e a Arábia Saudita (40 mil toneladas).
As autoridades do Paraná aguardam desdobramentos do caso para entender o impacto
da decisão no estado.
Granja, frangos, gripe aviária — Foto: Arquivo/Agência Brasil
O Governo do Paraná também comunicou que reforçou os protocolos existentes junto
aos frigoríficos e estabelecimentos avícolas, determinando a intensificação das
medidas de biosseguridade.
“O Estado mantém um sistema de vigilância ativa em estabelecimentos de
avicultura comercial e de subsistência, além de capacitação contínua dos
servidores envolvidos na defesa sanitária animal”, disse a nota.
A Adapar informou ainda que, desde o primeiro alerta, está adotando diversas
ações preventivas e de vigilância epidemiológica, como:
Monitoramento contínuo de aves silvestres;
Vigilância ativa em estabelecimentos de avicultura comercial e de
subsistência;
Capacitação contínua dos servidores envolvidos na defesa sanitária animal;
Integração com órgãos de controle e com o setor produtivo para pronta
resposta a eventuais ocorrências.
Principais sinais clínicos da IAAP em aves incluem:
Mortalidade aguda e elevada;
Sinais respiratórios (tosse, espirros, dificuldade respiratória);
Alterações neurológicas (torcicolo, tremores, falta de coordenação motora).
Recomendações:
Qualquer suspeita da doença deve ser comunicada imediatamente à ADAPAR;
Reforçar o uso de barreiras sanitárias, controle de acesso, desinfecção de
veículos e equipamentos, entre outras medidas de biosseguridade;
Evitar o contato de aves comerciais com aves silvestres;
Suspender visitas não essenciais às granjas.
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