Suspensão preventiva de moluscos bivalves em Florianópolis e Palhoça: Cidasc alerta sobre riscos de intoxicação alimentar

A suspensão temporária da retirada, venda e consumo de moluscos bivalves como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões em determinadas áreas de Florianópolis e Palhoça foi anunciada devido à detecção de fitotoxinas em quantidades capazes de provocar intoxicação alimentar em seres humanos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) foi a responsável por comunicar essa medida preventiva, visando à segurança e saúde da população.

Essa decisão foi oficializada na última quinta-feira (9) e divulgada no dia seguinte. As áreas de cultivo afetadas em Florianópolis são a Ponta do Caetano, Caieira da Barra do Sul e Taperinha. Já em Palhoça e em outras localidades de Florianópolis, a suspensão abrange mexilhões, vieiras e berbigões, excluindo as ostras. Áreas como Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão e Ponta do Papagaio foram identificadas como locais sujeitos à restrição.

O coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc, Pedro Mansur Sesterhenn, ressaltou a importância desse controle rigoroso. As fitotoxinas não prejudicam os moluscos, porém, representam um sério risco à saúde humana em caso de alta concentração. Evitar sintomas como náuseas, diarreia e vômitos é a principal motivação por trás da suspension desses produtos, garantido a segurança alimentar da população.

A orientação da Cidasc é clara: evitar o consumo de moluscos bivalves provenientes de áreas afetadas e priorizar a aquisição de produtos de locais monitorados durante todo o ano. A certificação oficial (SIM, SIE, SIF) é um selo de segurança que garante a adequação para consumo destes alimentos. Em casos de intoxicação alimentar, é fundamental buscar atendimento médico e informar a Vigilância Sanitária e a Cidasc através do telefone 0800 644 8500.

Santa Catarina se destaca como o principal produtor nacional de moluscos bivalves e mantém um monitoramento contínuo para assegurar a qualidade e pureza desses alimentos. A conscientização sobre a procedência e qualidade dos moluscos é fundamental para prevenir problemas de saúde relacionados ao consumo destes produtos. A segurança alimentar é prioridade nesses casos, e ações preventivas como essa são essenciais para a proteção da saúde pública.

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