Swift Quake: fãs de Taylor Swift causam atividade sísmica equivalente a terremoto

Os ‘Swifties’, nome dado aos fãs da cantora Taylor Swift foram responsáveis por uma atividade sísmica equivalente a um terremoto de magnitude 2,3, em Seattle, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela professora da Universidade Western Washington, a sismóloga Jackie Caplan-Auerbach.

Segundo ela, o público dos dias 22 e 23 de julho estava tão empolgado que ultrapassou um tremor que aconteceu em 2011, também em Seattle, conhecido como “Beast Quake”. O tremor aconteceu também com um público eufórico, mas de torcedores do clube de futebol americano Seattle Seahawks.

Para a CNN americana, Caplan-Auerbach avalia que o tremor sentido no show de Taylor Swift foi duas vezes mais forte que o Beast Quake e que a principal diferença está relacionada com a duração de tempo dos eventos. “Para Taylor Swift, coletei dados de cerca de 10 horas, nas quais o ritmo controlou o comportamento. A música, os alto-falantes, a batida. Toda essa energia pode penetrar no solo e sacudi-lo”, explicou.

O impacto gerado pelos Swifties foi apelidado de “Swift Quake”.

Taylor Swift no Brasil

A popularidade de Taylor Swift, entretanto, não se dá somente na América do Norte. A cantora chega ao Brasil em novembro para se apresentar em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo essa a primeira vez que a “The Eras Tour”, turnê atual da cantora, passa pelo Brasil. Essa é também a primeira vez que Swift vem a solo Brasileiro desde 2012, quando fez um curto show promocional de 40 minutos.

Os ingressos para as apresentações no Brasil esgotaram as seis datas de shows em menos de duas horas. Segundo o gshow, em cada data mais de 40 mil pessoas vão presenciar o momento.

A cantora é uma das artistas mais ouvidas no mundo inteiro por plataformas de streaming.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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