Tabata Amaral aciona Justiça por postagens de fotos falsas sensuais

A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) denunciou a Justiça perfis em redes sociais que estão divulgando montagens com fotos suas ‘sensuais’. O caso foi confirmado pela deputada federal na última sexta-feira, 13, em entrevistas a jornalistas.

“Vão abrir uma investigação, [e eu] já fiz o BO porque criminoso a gente trata desse jeito. Não sei quem foi que produziu as imagens, não posso fazer uma acusação sem prova, mas eu espero, de verdade, que a Justiça, nos próximos dias, porque a eleição tá correndo, possa dizer quem fez as imagens e possa penalizar”, afirmou.

Segundo o jornal Metrópoles, a notícia-crime entregue a Justiça alega injúria eleitoral. No documento, a equipe jurídica da candidata anexou imagens de publicações feitas em perfis do X (antigo Twitter) e no fórum de jogos Outer Space. Nas imagens, uma mulher parecia com Tabata aparece pousando de uma forma sensual.

Em uma das publicações, um usuário questionar “O que Tabata Amaral não faz pra ganhar o eleitor”. Já outra postagem o usuário compartilha a foto e descreve uma pequena biografia sobre a candidata. A última publicação teve mais de 196 mil visualizações.

Já as imagens do jogo Outer Space foram compartilhadas em janeiro, por um perfil que se apresenta como sósia de Tabata.

Na notícia-crime, a defesa da candidata solicita que os provedores envolvidos forneçam os registros de acesso para identificar os responsáveis pelas postagens. Até o momento, nenhum dos autores foram identificados.

Deepfake

A técnica utilizada para difamar a integridade de Tabata Amaral é conhecida popularmente como Deepfake, ou seja, falsificação de imagens para criar vídeos, áudios ou imagens falsas para que pareçam reais.

A prática conta com ajuda de inteligência artificial para serem feitas e funciona com a sobreposição e sincronização de rostos e vozes em vídeos, simulando expressões ou formatos de rosto em situações fictícias.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, neste ano, uma lei que prevê pena para pessoas que utilizam este tipo de conteúdo para difamar candidatos no pleito eleitoral de 2024. A pena, prevista na lei nº 4737/65, para quem comete este tipo de crime é de 2 meses a 1 ano, além do pagamento de multa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Daniel Silveira agradeceu a liberdade em igreja antes da nova prisão

Daniel Silveira Agradece a Liberdade em Igreja Antes da Nova Prisão

O ex-deputado Daniel Silveira teria ido a igreja agradecer a liberdade da prisão um dia antes de ser preso novamente. A informação foi dada pelo advogado Paulo Faria, que cuida do caso envolvendo o político condenado por ameaça a democracia.

“A todos que torceram pela liberdade de Daniel Silveira, saibam que ele está feliz em família. Falei com ele hoje, foi à igreja agradecer a ‘liberdade’, e vai curtir a família. Muito obrigado por tudo, e pelas orações. Falo em nome da esposa, filhas, mãe e irmã”, escreveu seu advogado nas redes sociais.

Daniel Silveira foi preso novamente na madrugada do dia 22 de dezembro, após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele havia sido solto na última sexta-feira, 22, após uma decisão que convertia a prisão em condicional após o entendimento de que ele já havia cumprido uma parcela significativa da pena.

Segundo o STF, o ex-deputado teria usado uma ida ao hospital para desrespeitar o toque de recolher, previsto para as 22h. Silveira teria ficado no local até 0h30, mas voltou para casa apenas as 2h da manhã.

“O sentenciado demonstrou, novamente, seu total desrespeito ao poder judiciário e à legislação brasileira, como fez por, ao menos, 227 (duzentas e vinte e sete) vezes em que violou e descumpriu as medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal”, disse Moraes na decisão.

Daniel Silveira estava preso desde 2 de fevereiro de 2023, após ser condenado a oito anos e noves meses de prisão por ameaçar o Estado Democrático de Direito e coagir o andamento do processo, ganhando progressão de regime fechado para semiaberto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp