Taça, parceira do vinho: saiba qual é a ideal para cada tipo

Você que já experimentou tomar um vinho na taça ou no copo, percebeu alguma diferença? Assim como a xícara está para o café, o leite para o copo, o vinho está para a taça.

Cada vinho tem sua taça e isso pode parecer óbvio, mas ainda é curiosidade para vários amantes da bebida. Contudo, muito comum no mundo dos especialistas em vinhos, é que cada variedade pede um tipo diferente de recipiente.

O viticultor da Serra das Galés Sebastião Ferro afirma que: “essa relação é importante para se aproveitar melhor o sabor e aroma da bebida. Isso proporciona uma experiência única. Portanto tomá-lo em um copo poderia não trazer a mesma sensação ao paladar e olfato”.

Sebastião Ferro ainda explica que “as partes da taça são pensadas estrategicamente para que possamos saborear o vinho da melhor maneira possível.

Ela é composta pela borda, que é mais afunilada para concentrar a dispersão dos aromas. O bojo, que é mais largo para facilitar a entrada de ar e o movimento giratório sem derramar. A haste, que serve para evitar contato com o bojo e aquecer a bebida com o calor das nossas mãos. Já a base tem a função de apoio para o conjunto.

Tipos de taça

A cor também é algo a ser considerado. Ela deve ser translúcida e lisa para melhor observação da cor do vinho. Veja abaixo alguns tipos e já saiba qual utilizar:

Tudo isso é válido, mas não se deve deixar de apreciar um bom vinho pela falta da taça ideal. Sebastião Ferro garante: O bom mesmo é tomar o seu vinho preferido na ocasião desejada. Afinal, vinho é bom para o paladar e a alma.

Falar nesse assunto tão especial aguça os sentidos, não é mesmo?! Então aproveite bem sua taça carregada de sabor.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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