Taça, parceira do vinho: saiba qual é a ideal para cada tipo

Você que já experimentou tomar um vinho na taça ou no copo, percebeu alguma diferença? Assim como a xícara está para o café, o leite para o copo, o vinho está para a taça.

Cada vinho tem sua taça e isso pode parecer óbvio, mas ainda é curiosidade para vários amantes da bebida. Contudo, muito comum no mundo dos especialistas em vinhos, é que cada variedade pede um tipo diferente de recipiente.

O viticultor da Serra das Galés Sebastião Ferro afirma que: “essa relação é importante para se aproveitar melhor o sabor e aroma da bebida. Isso proporciona uma experiência única. Portanto tomá-lo em um copo poderia não trazer a mesma sensação ao paladar e olfato”.

Sebastião Ferro ainda explica que “as partes da taça são pensadas estrategicamente para que possamos saborear o vinho da melhor maneira possível.

Ela é composta pela borda, que é mais afunilada para concentrar a dispersão dos aromas. O bojo, que é mais largo para facilitar a entrada de ar e o movimento giratório sem derramar. A haste, que serve para evitar contato com o bojo e aquecer a bebida com o calor das nossas mãos. Já a base tem a função de apoio para o conjunto.

Tipos de taça

A cor também é algo a ser considerado. Ela deve ser translúcida e lisa para melhor observação da cor do vinho. Veja abaixo alguns tipos e já saiba qual utilizar:

Tudo isso é válido, mas não se deve deixar de apreciar um bom vinho pela falta da taça ideal. Sebastião Ferro garante: O bom mesmo é tomar o seu vinho preferido na ocasião desejada. Afinal, vinho é bom para o paladar e a alma.

Falar nesse assunto tão especial aguça os sentidos, não é mesmo?! Então aproveite bem sua taça carregada de sabor.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp