Tarantino admite que sabia de abusos sexuais de Harvey Weinstein

Em entrevista ao jornal The New York Times, publicada nesta quinta-feira (19), o diretor americano Quentin Tarantino admitiu que sabia há décadas que o produtor Harvey Weinstein cometia abusos sexuais. Tarantino afirmou que se sentiu envergonhado por não ter feito nada a respeito.

Harvey Weinstein, de 65 anos, foi acusado de abuso e assédio sexual por 40 atrizes, entre elas Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Mira Sorvino, ex-namorada de Tarantino. “Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz”, declarou o cineasta.

Tarantino confessou ao Times ter ouvido sobre a conduta de Weinstein muito antes da publicação dos artigos doo jornal e da revista The New Yorker, que revelaram o escândalo.”Qualquer coisa que diga agora soará como uma desculpa barata”, disse.

Os dois trabalharam juntos desde o lançamento de “Cães de Aluguel”, em 1992. Posteriormente, Weinstein produziu quatro filmes de Tarantino, entre eles os premiados “Pulp Fiction” e “Bastardos Inglórios”.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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