Tarcísio Abreu assume a presidência da CMTC

A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) tem novo presidente. Assume o comando da gestão do serviço de transporte público de Goiânia e região metropolitana o administrador de empresas com experiência em gestão pública Tarcísio Abreu.

O cargo estava sendo ocupado interinamente pelo assessor de Planejamento de Transportes, Domingos Sávio Afonso, que permanece na equipe CMTC como chefe de gabinete da presidência.

Tarcísio Abreu tem 50 anos é natural de Fortaleza (CE) e há 10 anos adotou Goiânia para viver com a família. Tarcísio é casado e tem dois filhos.

Formado em Administração de Empresas pela instituição União Educacional de Brasília (Uneb), o novo presidente da companhia tem no currículo pós-graduação em Formação de Consultores pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Atuou por 11 anos na Caixa Seguros, uma subsidiária da Caixa Econômica Federal. Pela Fundação Dom Cabral, cursou Gestão de Negócios com especialização em Transporte.

“Estamos com a missão de trabalhar o serviço de transporte com metas para melhorias e vamos realizá-las. Não há resultados sem pessoas preparadas para essa transformação em nosso sistema metropolitano, e contamos com o apoio dos gestores municipais e do governo do Estado. Nossa meta é atender o usuário”, garante Tarcísio Abreu.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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