Ao lado de líderes da direita, Tarcísio cita grupo “unido” para 2026
Em evento na capital paulista, governador de São Paulo também teceu críticas à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Ao lado de lideranças da direita na noite de quinta-feira (22), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacou a união do grupo para as eleições de 2026. Sem citar nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chefe do Executivo paulista fez críticas à gestão do petista.
Tarcísio participou na capital paulista do ato de filiação do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, ao Progressistas (PP). Deputado federal licenciado, Derrite deixou o Partido Liberal (PL) de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro para se juntar à legenda comandada pelo senador Ciro Nogueira (PI).
“Para quem duvida que esse grupo vai estar unido no ano que vem, eu digo para vocês: esse grupo estará unido, esse grupo vai ser forte, esse grupo tem um projeto pro Brasil. Esse grupo vai fazer a diferença. Esse grupo sabe o caminho”, disse Tarcísio ao discursar no evento que reuniu os presidentes nacionais do PP, PL e PSD, além de outras autoridades.
“Num momento em que há dúvida, em que tem muita gente lá em Brasília perdida, muita gente que não sabe o caminho e que as decisões são tomadas de forma casuística, até de forma irresponsável, tem um grupo aqui que está unido, que sabe o caminho, que quer fazer a diferença, que pensa Brasil 24 horas por dia, que pensa futuro, que quer transformar”, seguiu o governador.
Mesmo com Bolsonaro inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tarcísio tem repetido publicamente que é candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes.
No entanto, aliados do governador relatam que ele aceitaria disputar a Presidência da República caso Bolsonaro não reverta sua situação perante à Justiça.
No mês passado, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, chegou a afirmar que se Tarcísio entrar na corrida pelo Planalto, a centro-direita não deve lançar nenhum outro candidato.
“Se o Tarcísio for candidato, ele não deverá ser, ele tem afirmado que não e eu acredito que ele não seja, mas se ele for candidato, a centro-direita não lança nenhum candidato. Caiado não sai, Ratinho não sai, Zema não sai e ficará Lula, Tarcísio, ou o candidato do Lula e o Tarcísio”, declarou Kassab na ocasião.