O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chega a 2026 com seu futuro político em aberto. Publicamente, reafirma intenção de disputar a reeleição no Estado. Nos bastidores, lideranças do Centrão e da Faria Lima ainda cogitam possível candidatura presidencial de Tarcísio, visando evitar quarto mandato de Lula. Dirigentes partidários e aliados consideram cenário de Flávio Bolsonaro abrir mão da pré-candidatura se não ganhar força eleitoral.

A pesquisa Genial/Quaest enfatiza liderança de Flávio entre presidenciáveis de direita, colocando-o atrás apenas de Lula em cenários de primeiro turno. No segundo turno, senador perde por 10 pontos percentuais, mesma diferença de Tarcísio e de Ratinho Jr. Além disso, Ratinho tem melhor desempenho em disputa contra Flávio e Lula. Estrategicamente, a pré-candidatura de Flávio foi lançada em momento estratégico, mantendo-o em destaque e fortalecendo-o politicamente.

Aliados sugerem que Flávio pode utilizar capital político para consolidar candidatura ao Senado ou governo do Estado. Também cogitam pressão sobre Tarcísio para aceitar um vice com sobrenome Bolsonaro ou se filiar ao PL. Mesmo com maior rejeição que Lula, Flávio precisa se apresentar como moderado para conquistar centro-direita. Tarcísio, por sua vez, manifesta apoio a Flávio como figura aberta ao diálogo e com diretrizes econômicas claras.

Durante evento no Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio reforça apoio a Flávio, evidenciando desejo de permanecer em São Paulo. A possibilidade de Flávio levar candidatura até o final, mesmo sem viabilidade, persiste como forma de manter direita unida e firmar-se como sucessor do pai. Tarcísio reitera compromisso com o Estado, indicando que acredita na continuidade de seu trabalho em São Paulo.