Os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro) estão liderando uma mobilização em prol da aprovação de uma proposta que equipara facções criminosas a grupos terroristas. Eles planejam dialogar com as bancadas de seus estados em busca de apoio para a causa. A iniciativa, considerada estratégica para a direita na área de segurança pública, enfrenta resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última semana, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados não chegou a discutir o PL Antiterrorismo devido à pressão da base governista. O presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometeu tomar uma decisão em breve sobre o assunto, enquanto o ministro Gilmar Mendes, do STF, também expressou seus reparos em relação à proposta. O objetivo dos governadores é formar uma frente de apoio que convença Hugo Motta a incluir o projeto na pauta. O PL visa definir medidas contra grupos criminosos, mas o governo teme que isso possa ameaçar a soberania nacional, permitindo interferências externas no país.




