Tarifas de táxi no DF têm reajuste após 8 anos. Veja novos valores

Tarifas de serviço de táxi são reajustadas no DF. Veja novos valores

Após oito anos sem qualquer mudança, novos valores estão definidos em decreto publicado sexta-feira, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal

Os valores das tarifas do serviço de táxi de Brasília passaram por reajuste. A bandeirada relativa à cobrança inicial, de R$ 5,24, vai para R$ 6,59. A mudança foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) no Decreto nº 46.615, de 6 de dezembro de 2024, publicado nessa sexta-feira (6/12) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Todas as demais taxas tiveram adicional, de aproximadamente 26%. O quilômetro percorrido na bandeira 1 — antes de R$ 2,85 — vai para R$ 3,59. Na bandeira 2, o valor passa de R$ 3,66 para R$ 4,61. A hora parada vai de R$ 31,72 para R$ 39,91.

O último reajuste havia sido concedido em março de 2016. Fica fixada em 10km/h a velocidade de transição a ser considerada para aplicação da tarifa horária ou da tarifa quilométrica.

Multas

As multas aplicadas às infrações do serviço de táxi também terão acréscimo. Para as do grupo A, do tipo leve, a quantia passa de R$ 175,67 para R$ 221,04. No grupo B (infração média), de R$ 400,26 para R$ 503,64. No C (grave), de R$ 459,42 para R$ 578,08; e no D (gravíssima), de R$ 1.004,69 para R$ 1.264,20.

A partir de agora, os autorizatários do serviço têm prazo de 90 dias para aferir os taxímetros.

Presidente do Sindicato dos Permissionários se Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetaxi), Sued Silvio Souza, classificou que o reajuste é essencial para manter a atividade viável.

“Esse reajuste, ainda que modesto diante dos aumentos dos custos operacionais acumulados nos últimos oito anos, reflete um esforço para manter a atividade viável. Durante esse período, os taxistas enfrentaram sucessivos aumentos nos preços de combustíveis, peças, manutenção e demais insumos necessários para a prestação do serviço”, destacou.

Ainda de acordo com Sued, os taxistas chegaram ao limite de suportar a defasagem tarifária. “Muitos estavam pagando para trabalhar, o que comprometia não apenas sua subsistência, mas também a manutenção de um serviço essencial à mobilidade urbana”.

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