Tartaruga Maricota resgatada com linha de pesca volta ao mar após reabilitação: uma vitória para a vida marinha

Maricota, tartaruga resgatada com linha de pesca no pescoço, finalmente foi solta de volta ao mar após um longo período de reabilitação. A história da Maricota começou há cinco meses, quando ela foi encontrada na Praia das Flechas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma linha de pesca presa em seu pescoço. O resgate da Maricota foi possível graças à ação rápida de um fotógrafo que encontrou a tartaruga em apuros e pediu ajuda ao Projeto Aruanã.

Após um intenso tratamento que durou meses, Maricota está finalmente pronta para enfrentar a vida no mar novamente. Com 53 centímetros de comprimento e estimada entre 10 e 15 anos de idade, a tartaruga foi solta no mar de Itaipu, onde o grupo Aruanã poderá monitorar seu progresso nos próximos tempos. O trabalho de reabilitação da Maricota é um exemplo do cuidado e dedicação necessários para proteger a vida marinha e garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas.

A soltura da Maricota de volta ao mar é uma vitória não apenas para a tartaruga, mas também para todos os envolvidos em seu resgate e reabilitação. A presença de linhas de pesca presas em animais marinhos é um problema sério que coloca em risco a vida de diversas espécies, e iniciativas como a do Projeto Aruanã são essenciais para combater essa ameaça. A história da Maricota serve como um lembrete da importância de proteger os oceanos e seu ecossistema único.

O retorno da Maricota ao mar é motivo de celebração para todos aqueles que acompanharam sua jornada de recuperação. A tartaruga agora tem a chance de viver livre e saudável em seu ambiente natural, contribuindo para o equilíbrio ecológico do ecossistema marinho. A conscientização sobre os impactos da pesca predatória e a poluição dos oceanos é fundamental para garantir um futuro sustentável para as tartarugas e outras espécies marinhas.

A soltura da Maricota é um lembrete da importância de atuar em prol da conservação da vida marinha e da preservação dos oceanos. Iniciativas de resgate e reabilitação como esta são fundamentais para proteger animais em situações de risco e promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A Maricota agora tem a oportunidade de viver livremente em seu habitat natural, graças ao esforço de todos os envolvidos em sua recuperação.

A história da Maricota nos mostra a importância de agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e às espécies que nele habitam. Cada tartaruga salva e devolvida ao mar é uma pequena vitória na luta pela preservação da vida marinha. Com a colaboração de projetos de conservação e o engajamento da sociedade, é possível garantir um futuro mais sustentável para as tartarugas e para todo o ecossistema marinho. A libertação da Maricota é um lembrete do impacto positivo que a ação coletiva em prol da natureza pode ter.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tiroteios próximos a unidades de saúde do Rio triplicam em 2024 e impactam atendimentos, revela secretário

Tiroteios próximos a unidades de saúde do Rio triplicam em 2024 e afetam atendimentos, diz secretário

Profissionais seguem programa da Cruz Vermelha internacional para os serviços essenciais em áreas de conflito armado. O número de alertas vermelhos nas unidades de saúde da cidade subiu de 272 em 2021 para 978 no ano passado.

Notificações de alerta vermelho para tiroteios próximos a unidades de saúde aumentaram 3 vezes desde 2021 — Foto: Reprodução/TV Globo

Desde 2021, quando unidades de saúde do Rio de Janeiro passaram a adotar um protocolo de segurança da Cruz Vermelha, os tiroteios triplicaram nas regiões próximas. O impacto, segundo a secretaria de saúde, é gigantesco.

> “Foram 3493 notificações que geraram o impedimento da realização de 628 mil consultas com um prejuízo direto pro sistema de saúde de R$ 57 milhões”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O programa chamado “Acesso mais Seguro” busca atenuar as consequências da violência armada em espaços urbanos. Os profissionais de saúde que trabalham em áreas de conflito no rio passaram por treinamento para saber como agir em situações de risco.

A coordenadora do programa acesso mais seguro, Karen Cerqueira, explicou mais sobre o treinamento:

“Não existe risco zero, ou seja, isso não vai de alguma forma eliminar todos os riscos. Mas isso possibilita com que profissionais que atuam nessas áreas conflagradas pela violência armada, eles possam identificar possíveis situações de risco e adotar medidas preventivas”, afirmou.

Os funcionários das unidades de saúde compartilham entre si os alertas e atualizam a situação de acordo com o nível de gravidade.

ENTENDA QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO

Alerta vermelho é de risco crítico para profissionais e pacientes e prevê fechamento imediato da unidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Verde: O sinal verde indica risco baixo e funcionamento normal na unidade de saúde.

Amarelo: O amarelo é sinal de risco médio: As atividades externas, como visitas domiciliares, são suspensas. O atendimento é feito apenas dentro da clínica.

Laranja: Risco alto, leva ao fechamento temporário.

Vermelho: No sinal vermelho, o risco é mais crítico: as unidades devem fechar imediatamente.

Um levantamento do RJ1 revelou que o número de alertas vermelhos nas unidades de saúde da cidade subiu de 272 para 978 no ano passado. os alertas amarelos saltaram de 799 em 2021 para 2.515 no ano passado.

TIROTEIOS AFETAM ATENDIMENTO DE PACIENTES

O centro municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, teve dois dias sem atendimento nesta semana. O motivo: a disputa entre traficantes de facções rivais pelo controle do Morro dos Macacos. A Adriana estava na clínica com a neta e tomou um susto:

“Segunda-feira eu estava aqui com ela, era a partir da tarde, era por volta de uma e começou o tiroteio, foi rápido, mas aí eu fui embora correndo com ela, com medo porque aqui já foi atingido o posto. Não só uma vez como várias. Aqui está muito perigoso”, contou.

Funcionários e pacientes estão apreensivos: “Isso acontece tanto qualquer hora do dia, não tem hora pra acontecer, é um sentimento de medo”, afirmou Daniela Amorim, recepcionista.

A situação é a mesma em Jacarepaguá, na Zona Oeste, onde traficantes e milicianos estão disputando o domínio das comunidades há quase um ano. As unidades de saúde em Rio Das Pedras e na Gardênia Azul tiveram o serviço afetado. Em dias de tiroteio, são obrigadas a suspender o atendimento.

“Eu tô aqui há nove anos trabalhando nesse cenário. Na verdade, desde que eu cheguei aqui, um dos desafios muito grandes é essa violência”, disse o médico e diretor técnico de uma clínica da família, Joaquim Monard.

A polícia militar disse que em casos de operações policiais em comunidades, as ações são feitas com base em informações de inteligência, e que a corporação tem a preocupação de preservar vidas, “sendo necessária muitas vezes a intervenção em confrontos armados entre criminosos que ocorrem em áreas conflagradas.”

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp